terça-feira, 31 de março de 2009

O próximo próximo projeto de Woody Allen
por Fernando Gil Paiva

Após um sucesso grandioso com Vicky Cristina Barcelona, o que constituiu uma reunião de fatores favoráveis, Woody Allen já estava por concluir a pós produção de mais uma produção cujo nome em inglês é Whatever Works (Do jeito que funcionar – algo assim), e repete a atuação de Patricia Clarkson e insere Evan Rachel Wood (de Across the Universe).

O que irá funcionar e como irá funcionar fica como incógnita para um roteiro que deve seguir as características de Allen e manter seus grandes plot e situações inusitadas. Ciladas!

Cena de Whatever Works com Evan Rachel Wood.

Agora sim! O próximo depois desse, que já está em pré-produção e nos insere o suspense em sua melhor aplicação. Afinal, um filme nesse status não consegue passar informações de roteiro, mas quem serão aqueles destinados a transbordar as clássicas frases dos diálogos bem amarrados do autor.
Bom, o filme ainda não tem nome senão “Um Projeto Intitulado Londrino de Woody Allen”, que conta com uma mistura intercontinental em seu elenco de gigantes.
Começando pelo fugitivo de Onde Os Fracos Não tem Vez e um dos braços direitos de Harvey Milk no filme Milk – o ator Josh Brolin, o americano.


De O chamado, O despertar de uma paixão, 21 gramas, O assassinato de Richard Nixon e Império dos SonhosNaomi Watts, a inglesa.


O avassalador Hannibal Lecter e o médico de O homem elefanteAnthony Hopkins, o outro inglês.

Paramos por aqui. Não!

Seguindo a lista vai aumentando, assim como as expectativas...

O clássico Zorro e o dublador oficial do Gato de Botas do ShrekAntonio Bandeiras, o espanhol.


A encantadora Latika de Quem quer ser um milionário? – Freida Pinto, a indiana.

E por último, por enquanto, a havaiana – que já foi a mãe em Os Outros; Ada Monroe em Cold Mountain; Virginia Wolf em As Horas (E seu Oscar de melhor atriz); Satine em Moulin Rouge e muitos mais – Nicole Kidman.

O filme tem lançamento previsto para 2010.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Kung Fu Kid?

por Fernando Gil Paiva

Em 1984, John G. Avildsen, realizou o feito que se tornaria uma dízima periódica na vida de qualquer criança da década de 80, adolescentes + crianças da década de 90 e aficionados por cinema e nostalgia do século XXI + as crianças + os agora adolescentes. Era clássico e certo que ver e rever Pat Morita e Ralph Macchio encarnando Daniel (San) Larusso e o lendário Senhor Miyagi, bem como era certo que as torcidas e mergulhos na história que todos já sabiam o final, mas que funcionava como se fosse a primeira vez que o filme passava.

Depois vieram sequências que ainda continuaram bem quistas pelos fãs originais. Depois o século mudou e o que ficaram foram as reprises. Vezes mil que assistir ao filme, aos duelos, os rituais de preparação, a força de vontade e perseverança, faziam com que ficássemos mais próximos de todas essas sensações.

Agora, como seria rever um novo senhor Miyagi treinando um novo Daniel San que não Morita ou Macchio? Não sei, mas ainda é uma história muito forte para colocar novas faces para personagens que funcionam perfeitamente com as suas antigas. Talvez esteja errado, talvez não, mas a experiência do remake mostrou que num tudo deve ser ousado, muito menos quando se trata de um Karate Kid.

Mas é possível considerar que as novas gerações talvez só venham a conhecer essa história em seus moldes originais vendo o novo e descobrindo que se trata de uma regravação. E segue a intenção para que o filho de Will Smith sendo treinado por Jackie Chan não faça um caminho oposto ao de seus anfitriões. Uma espera sem grandes esperanças diante de um Kung Fu Kid com nome já modificado.

Cena de Karate Kid

domingo, 29 de março de 2009

Manifesto Supermoderno
por Fernando Gil Paiva


Das aflições supermodernas às práticas de suas induções surgiram eventos como o Flashmob. As pessoas começaram a efervescer em seus movimentos, unindo-se, reunindo-se... Tudo começando por uma mera brincadeira para depois se transformar num ato mundial.

Pessoas pularam pra deslocar o eixo da Terra, pessoas pediram por manifestações de forças superiores e outras pessoas correram, vestiram-se de forma igual, gritaram, bateram sapatos e paralisaram.

As estátuas dos não-lugares. Os não indivíduos e sua busca essencial.
Tudo sendo encaixado para que uma mensagem criada por emissores dispersos chegassem a receptores à deriva num mar de possibilidades de reações.
Frozen
Pensando em tudo isso, o Frozen FlashMob (o das pessoas congeladas) começou a ser realizado por muitas pessoas em pontos distantes do mundo. Estações passaram a ser palcos do imediato, assim como aeroportos, praças, pontos de tráfego rápido, entre outros... As estátuas se proliferaram, bem como a auto-interpretação.


Darken
E de um modo diferente, vindo de diversos noticiários, percebe-se que o mundo estava parando no dia 28 de março de 2009, para desligar suas luzes e, por uma hora, mover o maior número de pessoas para que pudessem ficar no escuro por uma hora (20:30 – 21:30). Então, ficou bastante claro que cada indivíduo transpondo seus “lugares”, fez-se um não lugar e uma unidade para juntar-se no ato de mobilização para redução do aquecimento global no mundo.
O Darken Flashmob, ou o Flash da Escuridão parece ter surgido como mais um modo para se dizer que o fenômeno realmente funciona e pode ser usado não apenas para aquilo que é visto apenas do ponto de vista do individual – mas também do GLOBAL e para ações maiores e mais moventes. No Brasil, pontos turísticos como o Cristo Redentor, Jardim Botânico em Curitiba enter outros também se envolveram na Hora do Planeta.

Os relógios supermodernos já começaram a contar o tempo da Terra no chamado a “Hora do Planeta” ou “Earth Hour”, com participação, inclusive, do WWF Brasil. O movimento começou na Austrália em 2007, espalhou para mais países em 2008 e se consagrou em 2009. Com o fechar de olhos e o interromper das luzes – tornou-se possível a extensão da reflexão de que estar diante do desconhecido possibilita encontrar repostas para aquilo que se quer melhor conhecer / conhecer melhor.