por Fernado Gil Paiva
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe-FysKjaR3_ZRMdahu51v7KfXypUwnZbhMB-69QxmsbiMIG4PoWD0PHhOmHRr4Web9hbGToagTWGuD0K8vPjXpRC_P7s6uXSmS3rAg4x3AuGIt8whwh0__3y5AeHzTWXK0yhqrEuaoDcO/s400/0fogo.bmp)
Três distintos pegaram suas
últimas pequenas memórias
cada um doou seu por cento
por certo de que daria um todo
uma por uma, lembrança
de partilha de ouro maleável
derreteu na brasa fina e consumiu
as últimas palavras de incineração
a primeira memória
era o cachorro sentado que deitou
na vida por intempérie
falta de intermédio, física
locomoção
a segunda memória
o apelo do diafragma
que ardeu lento
no riso solto da última, fala
logo a terceira!
tão depois de esperar
jogou seu último baralho
a rainha incendiária
a partilha suicida
para um reino imaginário
e consumiu gota em pranto
pó em vento que a fresta afagou
e ar que rondava e que ninguém
respirou
queimou
queimou
queimou
Meu DEUS ...vc saiu do cinema p/ POESIA!
ResponderExcluiraff assim n dá ! Essa versatilidade me deixa tonta! RSRS ...