quinta-feira, 16 de julho de 2009

sessão de cinema

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

por Fernando Gil Paiva

Hoje fui assistir ao novo "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" e a primeira sensação que tive, antes mesmo do filme começar, é que as pessoas cresceram. Sim! Pois eu estava esperando que as sessões estivessem cheias de crianças e pré-adolescentes se é que posso dizer assim, mas foi bem diferente e tinha um público mais amadurecido que o imaginado.

Os livros mesmo já vão completar dez anos desde que foram escritos e "Harry Potter e a Pedra Filosofal" é de 2001, ou seja, oito anos atrás, ou seja (de novo), que eu tinha 13 anos e eu me lembro de ir ao cinema na minha cidade natal em Goias e toda aquele excitação. Assim como lembro-me do primeiro vislumbre que tive da capa dos três primeiros livros que comprei juntos depois de trabalhar um mês fazendo alguns serviços e depois em uma promoção das boas consegui tê-los por 50 reais! E novos! Tudo valeu muito a pena e, como todos os leitores, cada dia que eu acordava e ia para a escola, não via a hora de chegar em casa, almoçar e retomar a leitura.

E quanto aos tempos de espera, e quanta a imaginação e a ânsia, curiosidade e ousadia de fazer hipóteses sobre o que poderia ter acontecido. Ler cada livro não foi apenas ficar admirado com as história, mas como também escrevo, percebo como o processo criativo se dá por vias muito complexas e por mais que se tenha personagens prontos na mente, histórias e enredos que se desenrolam naturalmente, o bem lidar com as palavras é o ato final da peça máxima de teatro, se assim fosse comparado. Por isso, dou o mérito à escritora por ter conseguido dispor em palavras o que ela vislumbrou numa viagem de trem que fazia. E também agradecer pelo editor que um dia acreditou que aquele material poderia "vingar". Falo isso, pois a própria J. K. Rowling mencionou em livros, entrevistas e documentários que não teve um sim de primeira, nem de segunda, nem de terceira...
O filme de hoje, "O Enigma do Príncipe" foi bom assim como aquele sabor nostálgico de rever Harry Potter no cinema. A ainda presente sensação de não se ver passar 153 minutos, isso quando filmes muito menores conseguem nos entendiar tão fortemente a ponto de o relógio do nosso pulso ser mais interessante. Esse mais novo episódio trazido para o cinema segue a narração de ambiente de penumbra que o livro trás, das grandes mudanças que se está por ver, e que estão por vir. Tudo isso balanceado com o clima dos romances, das pequenas piadinhas do professor Horácio que de um modo interessante conseguiu tirar risadas e dar conforto a quem assistia. Mesmo sabendo que algo de muito ruim estava prestes a acontecer. Para concluir, foi bom ter visto Harry Potter de novo no cinema, o que também me fez lembrar de vezes anteriores que tenha ido num mesmo grau de ansiedade.

Para os que ainda não puderam ver, bom filme!
E para os que ainda não leram, que leiam.

3 comentários:

  1. eu ja li os livros
    já vi os filmes
    inclusive esse,
    gostei,
    mas como leitora, sempre tem aquela pontinha de "o livro é melhor" e "eles mudaram mta coisa", mas tenho crtz q eles trabalharam mto e se esforçaram a o maximo para produzir esse filme
    msm pq, se fosse seguir linha por linha do livro, seria mto mais q 153 min!

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  2. Quantos mistérios Qtos enigmas ...eu n Li n Assisti rsrs Mas vc me passou uma grande EMOÇÃO DO ELE REPRESETE PRA VC!! Já fiquei influenciada !!! bjs

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  3. Olá, Fernando! Há quem elogie, quem critique, mas eu sempre achei incrível esta magia que acompanha os livros e os filmes do Harry Potter: o poder de arrebatamento que eles têm. Impossível não lembrar dos lançamentos de livros com milhares de exemplares sendo vendidos em pouquíssimo tempo, das pessoas fantasiadas... É mágico mesmo.

    Abraços!

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