Memória Musical
por Fernando Gil Paiva
Se abri o espaço no blog para falar de pessoas que eu considero memoráveis, seus aniversários, seus desaniversários, suas conquistas, seus filmes, seus livros, seu legado, criei o hábito de, sem querer, sempre olhar de quem era o grande dia. E posso dizer que é sempre coincidente, uma supresa diária se eu conheço o rosto da foto do dia. Hoje, então, acabou que não será diferente.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ-h9xmcnGJRnNZzDIIECjSisi8L-_yuitrd_lvNi63dYDSdUhdmCT1_B4zlLxHGluOJRG3PwX8jXCa-a8z5DwB7RXBI5UWJFSVvLofCaUJkQNl5YXjrDeXdaEy3dsYeVdxRZdzLlkvWUF/s400/039_11930.jpg)
Vamos falar de musicais e de como o grande público se encantou com os atores/diretores/dançarinos/bailarinos que lotaram os títulos mais inesquecíveis desde o início do cinema. E o melhor de tudo foi que já naquela época já se era possível ter uma memória do cinema, de como era o cinema dez anos, cinco anos antes da data do filme dada a velocidade com que seus arsenais evoluiam. Alguns filmes contaram as histórias do rádio/som, de como foram feitas as maiores conquistas nos meios midiáticos, de como o mudo se tornou falado e de como tudo aconteceu de uma forma mágica e deslumbrante.
Mudo ao falado. Isso já foi falado. Foi assim que a história de Cantando na Chuva é contada, de um modo cheio de lembranças para nós hoje, que já eram lembranças para eles em 1950. E Gene Kelly, que é quem eu não gostaria de passar em branco, não apenas fez deste um clássico mas muitos, muitos outros como Sinfonia em Paris (este não como diretor) e Olá, Dolly! (este sim como diretor) que ano passado foi tratado como relíquia em Wall-E.
O pequeno robô abandonado na Terra via e revia a cenas de dança e romance.
http://www.youtube.com/watch?v=mVoiJgaDaLQ&feature=related
Antigamente, as histórias e os cenários moviam-se pelas pelas canções e essas davam base e argumento para tudo que precisava existir. Os musicais mudaram. Mas continuam sendo musicais. Alguns de retomada clássica, outros com a releitura do clássico, outros completamente novos e recontextualizados. A arte da música no filme/cinema não é elemento isolado - ela anda lado a lado, seja no personagem que canta, seja no personagem que ouve, seja para aquele que encena e que a música é mais para nós que vemos do que para ele. O fato é que todos são movidos por música. E que se o texto também também pudesse assim ser guiado, assim o seria. Escrito em notas músicais.
E fecho com o Gene Kelly que em 1996 eternizou sua música e sua dança no momento em que selou sua passagem, não sua existência. Gene nasceu hoje, há 97 anos atrás.
http://www.youtube.com/watch?v=nCSUsF_YEe0
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2A4HBXzVVy-1Eg7ExKI30qoHMm56ip1CPJueFFHGBi40rDMEOhAi9AGvtYcz_w_9b_eC7Cp8mPKS6_vslJ1eH-kRk3DCjP2B02LSs-mkXiD8QBuyS8AmV8i0oYB3N5gP9D8RV6v8t_dNy/s400/GeneKellyDebbieReynolds.jpg)
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ResponderExcluirGene Kelly deixou sua marca registrada no cinema musical, não conseguimos dissociar sua vida dos musicais ...Ele é uma estrela !!!!
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