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A FOTO
O Woody Allen é uma pessoa que vive em um universo muito distante, num realidade distante, mesmo que todos nós apaixonados sintamos como se o conhecêssemos um pouquinho. Essa foto é uma relíquia! E o Woody Allen, como sempre, muito bem!
Shakira - Loba (She Wolf)
LOBA
SHE WOLF
She's Stefani Joanne Angelina Germanotta, she's 22.
O seu nome artístico Lady GaGa é uma referência à canção "Radio Ga Ga", um sucesso de 1984 do Queen.
Clipes:
Just Dance: http://www.youtube.com/watch?v=M65zI9LH-as
LoveGame: http://www.youtube.com/watch?v=6fDwRRZ7eUo&feature=channelPaparazzi: http://www.youtube.com/watch?v=QQJ9Vi8GLok
Poker Face: http://www.youtube.com/watch?v=Ngf5Oo_XrjI&feature=channel
by Charles Chaplin
Por Fernando Gil Paiva
Sigue el trailer: http://www.youtube.com/watch?v=-iTzj-GPdN0
... in a natural Allen's piece of great art!
Radha Mitchell
Em 2004, Woody Allen lançou o filme "Melinda e Melinda", uma boa indicação de sua cinegrafia. As Melindas fazem parte de duas histórias que podem ser contadas sob pontos de vista diferentes. Uma delas é a Melinda (Radha Mitchell) trágica, que foca sua vida em seus problemas e que sempre cria obstáculos para coisas aparentemente simples, ou seja, torna o simples complexo. Já a segunda Melinda (também interpretada por Radha Mitchell), porém em um outro contexto de coadjuvantes é o lado alegre e desconsertado da história. Ela é o ponto oposto da primeira. A diferença é que também diante de problemas ou situações adversas, essa Melinda tenta organizar sua vida acreditando no lado positivo. Assim, o enredo muito bem montado e eloquente de Woody Allen coloca uma mesma história em duas histórias que vão se abrindo em mais e mais histórias, mas que trata aquilo que as pessoas são em seu essencial básico: ou muito cômicas, ou muito trágicas.
A palavra do autor
O texto do viajante Foucault na Índia foi escrito em Fevereiro de 2008, mas ainda achei que pudesse ser mostrado sem prejuízo.
Obrigado,
Fernando Gil Paiva
Sob os meus olhos, com os dele, numa viagem que nunca existiu, mas que existe
Todos em algum momento são um pouco Índia no modo de viver, as pessoas têm uma vida hierarquizada, sentimentos que geram atos violentos, culturas inabaláveis...
Elementos do real podem ser aplicados para formar uma situação, um evento irreal, a hiper-realidade, mas mesmo estando nesse outro plano, algumas coisas ainda escapam de nossas mãos. Com isso, finalizo essa pequena grande viagem. E, no fim, as palavras vieram até mim de modo não-imaginado e não foram minhas, mas sim do meu receptor objetivado.
Volto ao meu tempo, acabou-se o simulacro.
Diário de viagem de: Michel Foucault[4]
[1]Para este exemplo, pode-se observar a quarta classificação que aparece no texto “As técnicas de si” e que estão relacionadas à construção do saber: “as técnicas de si, que permitem aos indivíduos efetuarem, sozinhos ou com a ajuda de outros, um certo número de operações sobre seus corpos e suas almas, seus pensamentos, suas condutas, seus modos de ser”.
[2]O dispositivo panóptico, descrito por Michel Foucault em Vigiar e Punir, constitui uma ‘máquina’, idealizada por Bentham no século XVIII, cuja arquitetura é formada por uma torre central e uma construção circular periférica. Nesta se encontram indivíduos a serem vigiados – prisioneiros, loucos, escolares, trabalhadores, isolados em células, formando “uma coleção de individualidades separadas” – enquanto naquela se encontram os vigias. As salas da construção periférica são determinadas por janelas externas (por onde entra a luz) e por janelas internas (frente à torre central). E é justamente essa a eficiência do dispositivo panóptico: “ver sem ser visto”; à torre é possível ver tudo o que acontece no prédio externo, ao passo que este nem sabe se é, ou não, vigiado. “A visibilidade é uma armadilha”.
As conseqüências são imediatas: separados pelas paredes – cada um em sua célula – os indivíduos são analisados individualmente. Já a possibilidade de serem vigiados a todo instante incita um sentimento de auto-regulamentação. Ou seja, o indivíduo constrói (ou assimila) uma série de condutas que permanecem dentro de um limite aceitável – o bom senso não é transgredido. Nas palavras do autor, o dispositivo induz “um estado consciente e permanente de visibilidade que assegura o funcionamento automático do poder”, com um objetivo inicial, base representativa do panoptismo: disciplinar.
[3] Frase de Michel Foucault, em Vigiar e Punir.
[4] Em junho de 1984, em função de complicações provocadas pela AIDS, Michel Foucault tem septicemia, o que o leva à morte por supuração cerebral.
A Índia e Foucault