Mostrando postagens com marcador Woody Allen. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Woody Allen. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Novidade em duplicidade

Para felicidade geral dos fãs [1]

Chega em DVD o último grande sucesso do diretor Woody Allen - Vicky Cristina Barcelona com o quarteto Javier Bardem, Rebecca Hall, Penélope Cruz e Scarlett Johansson! Um ótimo filme para se somar à extensa obra deste grande diretor!


Veja as imagens para relembrar o filme!



Para felicidade geral dos fãs [2]


Nota tirada da seção: UOL Cinema
Sérgio Sá Leitão, presidente da RioFilme, distribuidora e coprodutora estatal, afirmou que o nova-iorquino Woody Allen (Vicky Cristina Barcelona) deve rodar no Rio de Janeiro.

“Allen vai dirigir um longa-metragem no Rio em 2011”, afirmou Sá Leitão ao site G1. Detalhes a respeito das negociações e da trama ainda não podem ser revelados. A produção deve seguir o mesmo modelo empregado em Vicky Cristina Barcelona
.

Após cinco anos filmando em Londres (Macht Point – Ponto Final, Scoop e O Sonho de Cassandra) e na Espanha (Vicky Cristina Barcelona), Allen voltou a rodar em Nova York com Tudo Pode Dar Certo, que chega aos cinemas brasileiros em novembro, distribuído pela Califórnia Filmes.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

such a great moment!

A FOTO


por Fernando Gil Paiva

Há umas duas semanas atrás, num sábado, saindo de mais um dia de trabalho, me surpreendendo com uma mensagem que chega no meu celular vinda de muito longe. Eram poucas as palavras, mas o que estava sendo dito me fez ficar feliz por um sonho realizado.
A Pris! disse que naquele dia havia chegado em Londres, parte do roteiro de uma viagem que ainda está fazendo, e que por poucos minutos não perde a oportunidade dessa foto! O Woody Allen estava já saindo de Chinatown quando ela conseguiu chegar até ele por alguns minutos.

O Woody Allen é uma pessoa que vive em um universo muito distante, num realidade distante, mesmo que todos nós apaixonados sintamos como se o conhecêssemos um pouquinho. Essa foto é uma relíquia! E o Woody Allen, como sempre, muito bem!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

How essencial tragic and comic can be...

... in a natural Allen's piece of great art!


by Fernando Gil Paiva


In 2004, Woody Allen presented the movie "Melinda and Melinda", a good part of his cinebiography. Both Melindas were part of two stories that can be told under different point of views. One of them is the tragic Melinda (Radha Mitchell), that focus her life on her problems and always creates obstacles for apparently simple stuff. So, she turns the easy into the hard. The second Melinda (also Radha), but in another context of supporting actors, represents the other side of the story - the happy and disconnected one. She is the natural and existing antagonic side. The difference is that also in front of troubles, this Melinda tries to organize her life believing in the positive side. Therefore, the well-structured and eloquent Allen's screenplay puts in the same story, other two stories that go into a maze that goes and comes back with his essencial and basic characters: either too comics, or too tragics.

Radha Mitchell

domingo, 5 de julho de 2009

bom filme!

Melinda e Melinda

por Fernando Gil Paiva


Em 2004, Woody Allen lançou o filme "Melinda e Melinda", uma boa indicação de sua cinegrafia. As Melindas fazem parte de duas histórias que podem ser contadas sob pontos de vista diferentes. Uma delas é a Melinda (Radha Mitchell) trágica, que foca sua vida em seus problemas e que sempre cria obstáculos para coisas aparentemente simples, ou seja, torna o simples complexo. Já a segunda Melinda (também interpretada por Radha Mitchell), porém em um outro contexto de coadjuvantes é o lado alegre e desconsertado da história. Ela é o ponto oposto da primeira. A diferença é que também diante de problemas ou situações adversas, essa Melinda tenta organizar sua vida acreditando no lado positivo. Assim, o enredo muito bem montado e eloquente de Woody Allen coloca uma mesma história em duas histórias que vão se abrindo em mais e mais histórias, mas que trata aquilo que as pessoas são em seu essencial básico: ou muito cômicas, ou muito trágicas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

o novo filme de Woody Allen

Tudo Pode Dar Certo


por Fernando Gil Paiva

Woody Allen está acompanhando o lançamento de seu novo filme "Tudo Pode Dar Certo" (poster abaixo). A nova comédia volta aos cenários de Nova York para contar a história de um "senhor distinto" e rabugento que resolve ajudar uma jovem a dar um novo rumo em sua vida. Comédias e neuroses num elenco que conta com Larry David, Evan Rachel Wood (Across The Universe) e Patricia Clarkson (Vicky Cristina Barcelona). O filme está programado para estrear em novembro no Brasil. Enquanto isso, Woody Allen continua a produção de seu projeto Londrino.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Se eu fosse um filme

por Fernando Gil Paiva

Quando lemos um livro e depois de uns anos temos a chance de lermos de novo, é certo que a história será diferente, a percepção e o gosto. O fato de que mudamos faz com que o livro também mude. As subjetividades, afinal, são outras. O mesmo também é para um filme. Hoje você vê um filme que tinha visto há muito tempo atrás. No início a história está meio perdida, desconexa, mas depois se faz o ideal da reconstrução. Diante de uma história pela segunda vez, temos a capacidade de vê-la por uma segunda vez, com um segundo olhar.

Com isso, diante da necessidade da transição do ser humano e das próprias mudanças que são inerentes, fiquei pensando que, se eu fosse um filme... Que filme eu seria? Não me venho a cabeça outro que não fosse A Rosa Púrpura do Cairo (1985, de Woody Allen). O filme expressa de modo único o elo entre aquilo que é real e o que é ficcional. Na história protagonizada por Mia Farrow e Jeff Daniels, o personagem de cinema atravessa a película do filme consternado pela tristeza de uma espectadora assídua.
Desde criança nunca foi novidade que minha imaginação mais estivesse para lá da película do que para cá. Escrevo desde o final dos seis anos e minhas histórias rondavam o mundo de pessoas voadoras, animais que tinham inveja de outros, famílias no natal, casas de dois andares com elevador e mais algumas “viagens”. Bom, isso nunca desapareceu. Hoje continuo escrevendo e não irei parar. Se o elo era sutil, hoje com o tempo livre me transporto por completo para meus personagens e para o que eles se destinam a viver.

Eu sou o personagem que está em frente a tela e sou aquele que dela sai.
Duplicidade real irreal. Tocável intocável.

O filme dentro do filme que Woody Allen escolhera para ser o elo era Rosa Púrpura do Cairo...
Meu elo talvez ainda não tenha nome de filme, mas tem a informação que se explica pelas palavras do sociólogo francês Michel Maffesoli: “Todo mundo é de um lugar e crê, a partir desse lugar, ter ligações, mas para que esse lugar e essas ligações assumam todo seu significado, é preciso que sejam, realmente ou fantasiosamente, negados, superados, transgredidos”.
If I were a movie
by Fernando Gil Paiva

When we read a book and then we have the chance to read it again after some years, it’s evident that the story is not the same anymore, and also the perception and the taste. The fact that we change makes the book – another book. Subjectivities, after all, are different. The same happens with a movie. Today you watch one that you saw a long time ago. In the beginning the screenplay is kind of lost, separated, but then you make the ideal of making over. In front of a story for the second time, we are able to re-see and re-start it with another point of view.
So, considering human being’s transitions and our own intrinsic developments, I started thinking that, if I were a movie… What movie would I be? And I can’t say another movie but Woody Allen’s The Purple Rose of Cairo (1985). The movie expresses in a unique way the link between what is real and what is fictional. Mia Farrow and Jeff Daniels tell the story of a character that comes out of the film moved by the sadness of a constant spectator.
Since I was a child, my flying imagination was never something to be surprised with. I was more over there than here. I started writing when I was seven and my stories surrounded flying people worlds, envious animals, Christmas families, two-story houses “with elevators!” and other trips. Well, these things never disappeared, and they won’t. If the connections were once tenuous, now I get my free time to transport myself completely to my characters and to what they’re meant to be and live.
I’m the character who’s in front of the screen and I’m the one who comes out of it.
Real and unreal duplicity. Touchable Untouchable.

The movie inside the movie that Allen chose to be the connection was The Purple Rose Of Cairo. My connection isn’t still named after a film, but it has the information that explains itself by the words of the French sociologist Michel Maffesoli: “Everybody is from a place and believes from this place, that they have connections, but these places and connections will only assume their meanings, they need to be, in reality or fantasy, denied, overcame and transgressed”.