quarta-feira, 11 de novembro de 2009

The Gaga Monster Continuation

Após ter lançado em 2008 o álbum "The Fame", Lady Gaga traz novamente sua fama em um álbum duplo que será lançado no fim deste ano. "The Fame Monster" trá em seu primeiro CD os já conhecidos sucessos como "Poker Face", "Boys Boys Boys", "Brown Eyes", "Paparazzi" entre outras; e no segundo CD, as inéditas... E abaixo o prévia mosntruosa do sucesso de Gaga.

Veja o clipe de Bad Romance:


E ouça:

Dance In The Dark


No Way

domingo, 1 de novembro de 2009

Vídeo: SIGNS

Às vezes você tem que esperar o sinal
os Sinais... num ato de conversação, não é o som.
comunicar
mesmo que para isso
o completamente dito dos sinais
esteja apenas na simplicidade

prover a palavra, pela escrita ou pela fala
comunicar
mesmo que para isso
o completamente não dito dos sinais
esteja apenas...




... na simplicidade

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O retorno de Saramago...


...em mais um romance clássico sobre a redenção de Caim


"Quando o senhor, também conhecido como deus, se apercebeu de que adão e eva, perfeitos em tudo o que apresentavam à vista, não lhes saía uma palavra da boca nem emitiam ao menos um som primários que fosse, teve de ficar irritado consigo mesmo, uma vez que não havia mais ninguém no jardim do éden a quem pudesse responsabilizar pela gravíssima falta, quando os outros animais, produtos todos eles, tal como os dois humanos, do faça-se divino, uns por meio de mugidos e rugidos, outros por roncos, chilreios, assobios e cacarejos, desfrutavam já de voz própria. Num acesso de ira, surpreendente em quem tudo poderia ter solucionado como outro rápido fiat, correu para o casal e, um após o outro, sem contemplações, sem meias-medidas, enfiou-lhes a língua pela garganta abaixo".

sábado, 24 de outubro de 2009

que Tarantino!

Talento natural

Ver um Tarantino no cinema
é maximizar as ações que um filme que já tem por caractarística a ação
é perceber na música e na audácia da direção
o talento natural de alguém que sabe exatamente a medida das palavras -
cinema de excelência.

Ainda dá tempo!
Não percam essa grande obra do cinema!

Bastardos Inglórios - veja o trailer!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Alfred Hitchcock

As Hitchcockianas

por Fernando Gil Paiva e Taiene Pael


Em contraponto ao suspense e ao macabro, Alfred Hitchcock tem como aliadas as atrizes que protagozinavam suas tramas. Nesse processo em que sua vasta filmografia foi se formando, o diretor escolheu grandes rostos femininos que logo se tornariam suas musas. Algumas delas, como Ingrid Bergman, fariam três filmes com o diretor (Interlúdio, Quando Fala o Coração e Sob o Signo de Capricórnio) – tamanha sua predileção por algumas delas.

As Hitchcockianas ficaram marcadas assim como a força do nome de seu diretor. Se o público ia ao cinema para ver um Hitchcock, então sabia que se tratava de um grande suspense. A história das musas e esse foco por rostos marcantes e fortes para seus filmes foram justamente tema para dar vida ao livro escrito por Donald Spoto. “Fascinado pela Beleza: Alfred Hitchcock e suas atrizes” (Editora Larousse, 2009. 318 páginas. R$57,50) traz fatos sobre a vida do diretor além de analisar seus filmes mostrando seu relacionamento com cada atriz em questão. Alguns dos capítulos presentes nos livros são: Amor em Algemas (1920-1926); Som e Sentido (1926-1934); O Mestre do Mistério (1934-1935); Mulheres que Sabiam Demais (1954-1957); e outros mais que revelam a arte de Hitchcock juntamente à arte que eram suas musas.

Abaixo, veja algumas atrizes que foram as queridinhas do mestre do suspense:

Ingrid Bergman – Interlúdio, Quando Fala o Coração e Sob o Signo de Capricórnio.


Grace Kelly – Intriga Internacional e Disque M para Matar, o clássico 3D.
Kim Novak – Um Corpo Que Cai.
Doris Day – O Homem Que Sabia Demais.
Tippi Hedren – Os Pássaros.
Joan Fontaine – Rebeca, a mulher inesquecível.

Anne Baxter – A Tortura do Silêncio.

Julie Andrews – Cortina Rasgada.

Shirley McLaine – O Terceiro Tiro.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

que cidade?

NÃO CIDADE

fernandogilpaiva

Na rua sem nome nenhum morador tinha pretensões de raiz
As casas sem número e uniformes no formato e cor
tinham as carpintarias de um mesmo cidadão, que não era o mesmo de DNA
mas o mesmo de conhecimento - ensino de fabricação;

Quando o passo ligeiro saltava de uma porta à outra
era ligeira a vontade e sorrateira a liberdade
Nessa rua, cada casa era a mesma e mudava
preto e branco, claro escuro, passo não passo

Um dia, numa manhã incomum uma criança brincando
com giz de cera colorido raspou na parede um número
- coisa quase nunca vista, e depois assinou seu nome -
foi como aquela imagem de uma mão com unhas grandes
fortes e com pontas rijas, raspando ruidosamente num quadro negro

Imaginou? Pois foi assim que sentiram os moradores
da rua sem nome. Nenhum pai proclamou paternidade
a menina virou para cada um pedindo silêncio, com o poder do giz em mãos
depois tentou escreveu algum nome que foi interrompido e suprimido

as letras não representaram desapego à palavra
mas o apego à vida que eles possuíam, os mutáveis e flexíveis
a criança emudeceu e entendeu o regimento das casas e das famílias
ela mesmo sentiu-se mais presa àquela casa quando deixou ali um traço seu
e logo viu que toda aquela liberdade vinha aos poucos desaparecendo

aos poucos, cada um foi tentando esquecer aquele número e nome
e voltar às suas rotinas pouco rotineiras
a menina andava com as mãos soltas e as pessoas mudavam-se de lugar
constantemente. Foi assim que na rua sem nome, pessoas sem nome e
casa sem número num tempo banido da identidade e dos apegos que um cidade
fundou-se nos não lugares da constituição.

Eram e não eram.
Foram.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

um pensamento no tempo

sobre s a r a m a g o
porfernandogilpaiva
senti necessidade de começar um texto assim como tão bem consegue escrever É claro que não estou tratando de comparações - mas quero mostrar que a escrita não necessariamente tem que ser como está posta, pois pode ser diferente, quase sem ponto, sem traços. o texto de saramago é de tal encanto que sua escrita não é o diferente mas o que faz diferença para quem lê seu texto. Já em breve ainda essa semada que já vai chega o novo livro desse português que também tenho coisas em comum falando de terra natal, de passado e presente comum Posso dizer que há uma grande curiosidade para a leitura de seu caim no entorno de palavras escolhidas com precisão por alguém que independe das formas para se adequar num padrão mas faz de suas palavras seu padrão, sua personalidade. é vivo em seu texto e faz-nos diante de algo que é singular, é simplesmente saramago. e ponto.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

+ música

Cumplir un año a menos

La Oreja de Van Gogh


Vuelve a ser mi cumpleaños y en mi mesa habrá dos platos
Aunque sepa que esta vez tú no vendrás
Sólo quiero de regalo dar la vuelta al calendario
Para que estos años pasen hacia atrás
Yo cumpliría un año menos y al soplar daría fuego
A las velas que pusiste en el pastel
Tras invierno vendrá otoño tras septiembre vendrá agosto
Y mañana será un poco más ayer

Para qué quiero palabras si ya no te canto a ti
Para qué quiero mis labios si tus besos los perdí
No quiero mis primaveras si no crecen tus violetas
Desde hoy creceré hasta que nací

Volveríamos al día más feliz de nuestra vida
Y otra vez sería la primera vez
A mis ojos volvería cada lágrima caída
Sobre el telegrama urgente de papel
Las noticias contarían que las balas regresaron
A esas armas que apuntaron a matar
Volverían a la vida las voces que disentían
Y con ellas algo más de libertad

Para qué quiero palabras si ya no te canto a ti
Para qué quiero mis labios si tus besos los perdí
No quiero mis primaveras si no crecen tus violetas
Desde hoy creceré hasta que nací
Y para qué quiero yo el aire si tu aliento no está aqui
Para qué quiero mis manos si no te tocan a ti
No quiero mis primaveras si no crecen tus violetas

Desde hoy creceré hasta que nací

ouça a música aqui: http://www.youtube.com/watch?v=x84EjAn_Yl0

Essa banda conheci acho que em 2000 ou 2001, num dos grandes acaso da Internet. Hoje os integrantes já mudaram, em partes (ou parte), no caso, a vocalista, mas continua ser um tipo de música que me agrada muito. Essa, em especial, é do cd A LAS CINCO EN EL ASTORIA de 2008, já com a nova formação e a letra tem um quê muito especial... que mesmo não sendo em português, trás uma mensagem que é universal. Vale a pena!

domingo, 27 de setembro de 2009

+ loucuras com licensa poética

Micro contos de 124 caracteres...

micro inspirações... micro transpirações...


por Fernando Gil Paiva


O poeta perde a identidade na pegada de areia lavada pela onda. Desfaz-se o fiel coser entre areia da praia e água do mar.


Não sei escrever, mas tenho na memória cada verso do meu livro. Ele está aqui e para minha frustração sou meu único leitor.


Quando ele pensava em parar de escrever, sentia-se farto, transbordavam-lhe as palavras e já reiniciava o ato - da escrita.


Rezar na infância era como olhar para o céu estrelado, ou ler um livro de aventuras, era assim: "pai nosso cristais no céu".

sábado, 26 de setembro de 2009

Um dia caminhando nas pedras que bordavam a areia e a água do mar
por Fernando Gil Paiva

Engraçada e paradoxalmente equivocada a idéia de que um passo na areia
podia ser ao mesmo tempo a marca da identidade de alguém que passou
Ou a marca de uma identidade que será levada e lavada pela água em coser constante

Um homem alto e de meia idade intimamente focado em encontrar-se durante uma caminhada solitária
Pode ser tal qual um perder-se involuntário no falso caminho de pedras depositado por um antecessor andarilho cujas obstinações eram as mesmas deste que vai

O outro já vai longe, a enseada é longa, mas por uma razão não depositada à consciência desse homem, fica tudo muito bem guardado e escondido
Ele caminha à deriva, como se estivesse navegando. A pegada funda e forte é seu princípio de reconhecimento, afinal, o indivíduo, agora indistinto, perdeu-se no caminho

As pedras igualmente levadas e lavadas pela areia já cessaram o ponto da costura
A areia permanece, mas é única para cada passo que vai ou vem sem direções estabelecidas
A água permanece sem permanecer, guia-se na inconstância de cada segundo, deposita forças sem ter noção de tal ato e apaga leve ou forte o mais leve ou forte dos indivíduos que por ali passaram.

De repente pára e olha para frente e depois para trás
Não se sabe onde está, nem por que ali está
Estranha e engraçada a sensação da água puxando a areia que está embaixo dos pés
Antes mesmo da pegada que se formaria

A inconsciência do ser e do estar
Um sorriso, mas não se sabe por que sorri
E os olhos brilham e existe um regresso antes que a água o leve por completo
Engraçada e paradoxalmente equivocada a idéia de um passo na areia

Uma pedra reapareceu depois de uma onda pequena
Outro olhar se virou para tentar apanhá-la, saiu andando em sua direção
Caminhando, um dia caminhando nas pedras que bordavam a areia e a água do mar

domingo, 20 de setembro de 2009

Sentimentos

por Clélia Paiva Martins

Sentimentos rechaçados, impactados, envoltos em nevoas que pareciam ser de rosas... de cores ou de amor...
Triste quando vemos que entre o amor e a falta dele encontram-se matizes de sofrimentos, estes recalcados de outros dias, ou quem sabe de alguém, que não tendo nada com o momento, deixa as relações se desintegrarem.

Pais , filhos, amigos e amantes...amores com tantos sofrimentos, pessoas com tantas dores, querendo atenção somente atenção, nada mais que atenção!!!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

+ historietas

FOI ASSIM QUE ACONTECEU
por Naiza Brito Garcia e colaboração de Fernando Gil Paiva


Joana era toda colorida. Segundo seus pais, no dia em que Joaninha nasceu, todas as borboletas da floresta haviam roubado as tintas das flores para pintar o seu corpinho.

Depois de três meses de vida, Joana já estava bem formada e já tinha garantido um belo par de asas. O casamento de seus pais já não andava lá essas coisas e como Joana já estava terminando o ensino fundamental seus pais acharam melhor se separar. Joana não achou tão ruim, já que a partir dali era teria duas casas. A casa de sua mãe ficava na trigésima quarta flor da laranjeira da esquina. A casa era toda perfumada e toda branquinha, apenas seu quarto era amarelinho. Já a casa de seu pai ficava no condomínio folhas da amora. Lá ela tinha muitos coleguinhas e por isso brincava muito quando ia passar as tardes com seu pai.

Sua brincadeira preferida era a gira-gira. Joana e seus coleguinhas passavam a tarde toda girando na roda do girassol desenhando caracol no ar.

Certo dia depois de dar 36.874 giros no girassol, Joana resolveu passear pela floresta. Ela então viu uma planta engraçada na beira do rio. Nunca tinha visto, mas achou demais e resolveu experimentar aquela planta maluca. Joana ficou ligada. A sua vista ficou vermelha e ouviu zumbidos na orelha. Aquela sensação era melhor do que sentira no dia em que batera seu recorde de giros no girassol (1 milhão de giros seguidos). Depois de ter passado o efeito, Joana foi para casa. Naquela noite não conseguiu dormir só pensando em quando voltaria no rio para comer mais daquela planta. Depois de alguns dias indo no rio, Joana passou a não voltar mais para casa. Toda vez que via seus pais, o encontro resultava em brigas. Suas bolinhas já não apareciam mais, suas cores estavam apagadas. Joana não sabia o que fazer.

Um dia, Joana, que já não tinha mais forças para andar, resolveu ir de ônibus até a beira do rio. A viagem era mais longa, mas assim, Joana poupava esforço. Depois de três minutos de viagem, entra no veículo um cara estranho. Ele usava o que parecia ser um uniforme azul e trazia grudada na barriga uma ponchete cheia de canetas. Cumprimentou algumas pessoas que logo responderam: “- Fala mano. Beleza Sapo Boi Azul?!”. Joana ficou observando o tal sapo que era um sapo muito diferente e se posicionou na frente do ônibus e começou a falar para todos que estavam sentados.

- Bom dia animais. Desculpe atrapalhar o silêncio de sua viagem. Agradeço a compreensão de todos. Mas estou aqui para contar a vocês minha história de vida. Meu nome é Sapo Boi Azul e sou um ex-viciado da plantinha da beira do rio. Eu fiz muitas coisas ruins na vida, perdi minha família e trabalho por causa das drogas. Mas agora encontrei o Rei da Selva e estou livre e estou aqui para falar isso para vocês. Eu poderia ta matando, ta roubando, ta seqüestrando sua mãe, mas estou aqui pedindo a colaboração de vocês para que este trabalho não pare aqui e que outros irmãos possam ser salvos. Só com a colaboração de um real por essa caneta você estará ajudando a casa de recuperação Beladona manter viva muitas famílias dos animais do canteiro dos polinizadores.

Aquelas palavras soaram como canto de Uirapuru e logo Joana percebeu que era essa a sua salvação.Ela ficou deslumbrada com cada palavra. Correu até o sapo e pediu que ele a levasse junto para aquela casa. O sapo pestanejou, mas levou Joana até a tal instituição. Durante o caminho até a tal casa, Joana ia sonhando com o dia que estaria curada. Pensava em sua mãe decorando a flor de laranjeira e o pai esperando-a para brincar.

Chegando à Instituição Beladona a joaninha levou um susto. Abriu a porta e viu vários arbustos. A toupeira, gerente da casa, dava uma festa para a floresta toda, não só o canteiro. Tava a preguiça, a pantera, o macaco, toda a galera. A hiena ria feito doida e a zebra já estava se vendo toda colorida. Joana não viu outra saída, com tantas plantinhas que tinha lá dava para ela ir parar no guinness book. Era planta da beira do rio, a tulipa, a papoula... Joana então cumprimentou a todos: “Olá, meu nome é Joana! Vim aqui para ficar curada”.

E responderam: “Olá, Maria Joana!” E todos ficaram apontando para Maria Joana e riram bastante. Ela então sentiu uma sensação muito diferente. Ela ria junto com todos, mas ao mesmo tempo ficou sentindo lá no fundo uma pontinha de vergonha e arrependimento. Ficaram chamando ela o tempo todo de Maria Joana, Maria Joana, Marijoana, Marijuana... Até que ela olhou bem para todos e viu que tinha sido enganada. O olho do Sapo Boi Azul foi ficando maior e ele tinha uma língua grande, bem grande. Foi quando Joana descobriu porque aquele sapo era tão estranho. O camaleão se camuflara para que todos fossem na festa da floresta e desse dinheiro para eles.

Joana então saiu de lá voando o mais rápido que pode. Voou muito tempo e quase dois minutos depois chegou perto da macieira, vizinha do condomínio das folhas de amora.
Depois daquela dia, Joana ficou de molho na água das folhas que acumulavam com o sereno, tomou água de chuva, respirou vento da asa do beija flor e a saudade tomou conta do seu coraçãozinho.

Ela, então, foi escondida de folha em folha e viu seu pai e sua mãe conversando juntos sobre a filha. Ela voou rápido em direção a eles e voltou a ter a vida de antes ora na casa da mãe, ora na casa do pai.

Brincar era o melhor remédio. Brincar ao lado de sua família era a cura. Tudo muito bonito, colorido e para sempre. Um dia Joana estava voando perto da beira do rio e o vento trouxe um grão de pólen colorido para perto dela...

+ palavras

de Cuiabá

por Fernando Gil Paiva

Depois de ter ganhado a obra "Leito do Acaso" da escritora Lucinda Nogueira Ramos que também é professora da Universidade Federal de Mato Grosso e vive em Cuiabá há muitos anos, resolvi que parte de uma Cuiabania deveria ser aqui relembrada, pois já fora por mim citada antes...

Repartir o açúcar

Não troco
o movimento organizado
das formigas
por qualquer outro de maior liberade
A meta da procissão é bem clara
vai atrás do que precisa
a metros de distância

(lugar que em mim é um pouco mais longe)

Sem pensar em mais nada
acompanho com redobrada frequência
o fluxo de difícil contabilidade
lento como engarrafamento (ou funeral)

O que não se mede pela visão
deixo sem nome
mas espalho na terra e adoro
porque é o Senhor
que trabalha no meu destino
e ensina a repartir o açúcar
com quem tem fome.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Patrick Swayze

See ya, ol' ghost
by Fernando Gil Paiva

Sam Wheat: It's amazing, Molly. The love inside, you take it with you. See ya.
Molly: See ya. Bye.

Now wonder how Patrick Swayze could easily become his own ghost at 57.
And some of the stories are from present ghosts, the ones who keeps the memory alive.
Who will dare to say "I never saw" or "heard about"...? Because ain't no song like that in that movie, or sentence like this. Now it's a sentence, with a deadline in a dead end.

The scenes just came up on my mind as if I've just seen it once more.
Oda Mae struggling unreasonably against something that she wasn't allowing herself to see.
But then, there was no way to change what was done... He became a ghost, he becomes a ghost.

It's easier when you have to transcend this thin edge. Maybe easier when you already are the eternal ghost of miryads of people.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

exercícios da disciplina Redação III, do curso de Jornalismo UFMT

Notas de Coluna

por Fernando Gil Paiva

Três notas de coluna de jornal. Pequenos textos que expressam alguma idéia. A opinião do autor é clara e ironia e humor não são dispensáveis.

Presos na Independência

Quem estava em Chapada dos Guimarães e resolveu voltar para Cuiabá depois das 18h no dia sete de setembro enfrentou a paciência no trânsito parado. Os últimos 33 quilômetros do trajeto se resumiram a duas horas de lentidão e uma dose de motoristas desrespeitosos depois de um acidente com três carros. No dia do feriado da Independência, nada melhor do que se sentir preso, truncado, por algo que você não foi responsável, ou seja, pela irresponsabilidade dos outros.

Caminho do lixo

Não precisa de muito tempo nem de andar muito para que qualquer pessoa em Cuiabá comece a ver lixo, de todas as espécies, jogado no chão: papéis, garrafas plásticas, bitucas de cigarro e assim por diante. Para maior comodidade, nada melhor do que o simples ato do abrir de mãos que se livra do objeto. Não é bem assim, a mesma mão cômoda que tem o desapego com o lixo, se apega ao lixo que cresce em si pelos excessos da ignorância.

Maratona

Ontem derretemos todos. E assim temos derretido todos os dias. Tudo bem que algumas chuvas caíram, mas logo depois já estava tudo igual. Então, é tal qual uma maratona em que se corre, corre, corre... E, de vez em quando, alguém que está assistindo, joga um copo ou uma garrafa de água para hidratar o corpo. Estou em dúvida se a maratona está mais intensa que o normal ou se tem poucos expectadores para nos lançar a água do alívio.

domingo, 30 de agosto de 2009

Nacionalizado Estrangeiro
por Fernando Gil Paiva



Nunca li o livro.
Mas tinha a esperança e a ânsia do filme.
Não sabia a sinopse, mas sabia que era um brasileiro estrangeiro e que era do Chico, o Buarque.

É incrível como as palavras têm a capacidade de nos remeter a outras palavras. O cérebro é tão infinito em conexões quanto à Internet. Se o seu cérebro reconhece um texto, seja ele verbal ou não verbal, então o rumo é subjetivo, cada um vai pelo seu caminho.

Ao ver Budapeste não foi diferente. Logo nas primeiras palavras que narravam a história eu já comecei as minhas conexões.


“Quem sabe como compensação, ao me instalar na poltrona da classe executiva, me voltou à língua o sabor do pão de abóbora, e agora de novo ele era doce. Apertei o cinto, fechei os olhos, achei que não ia dormir nunca mais na vida, tomei um sonífero e o avião decolou. Cheguei o rosto à janela, estava tudo nublado, a pílula fazia efeito. Quando se abriu um buraco nas nuvens, me pareceu que sobrevoávamos Budapeste, cortada por um rio. O Danúbio, pensei, era o Danúbio mas não era azul, era amarelo, a cidade toda era amarela, os telhados, o asfalto, os parques, engraçado isso, uma cidade amarela, eu pensava que Budapeste fosse cinzenta, mas Budapeste era amarela”.

Foi quando a primeira conexão surgiu! As palavras de Markus Zusak reviveram por uma fração de segundos e as palavras do pós “amarela” continuaram...

“Chegada à Rua Himmel

Aquela última vez.
Aquele céu vermelho...
Como é que uma menina que rouba livros acaba ajoelhada, soltando uivos e ladeada por um monte de entulho ridículo, gordurento, inventado, feito pelo homem?”*

A fusão de sensações. Lugares que se traduziram por cores. E cores que se concretizaram em palavras.


José Costa, interpretado por Leonardo Medeiros, é um Ghost Writer (Escritor Fantasma) e escreve o livro que será um sucesso de público. Essa é uma constante em suas palavras... Essas que são ele, mas não o são. Fico imaginando a frustração de ter dado vida às palavras e depois ter que entregá-las para outro...

Quando o bebê chegou aos seus braços pela primeira vez
A mão da mãe em prantos segurava
Olhou para o lado e deixou verter a lágrima
O filho então escorreu para outra
Aquela que seria a outra que tomaria o que seu era
E apossaria dos seus genes
E seria ela, a mãe. A outra – já não mais era**


Pode ser assim que tenha sentido o pai das palavras que a cada parto, tinha a sensação da música: “Eu não sabia que existia. Esse outro parto, de partir”. E deixava ir-se o livro, o filho e sem remédios, não tinha como remediar.

A Budapeste de Buarque recebe Kósta Szose por um deslize de seu trajeto, mas um traço certo de seu destino. Ele era um brasileiro, um escritor, no meio de um imenso oposto e antagônico amarelo. Assim como ela era. Lá ele conhecerá Kriska e com isso uma seria de constituições de sua identidade começam a se desfazer; Cada fração que se desfaz deixa o espaço para aquela que está por vir. E surge um novo eu que agora está dentro de seu próprio corpo e não uma alma à deriva e um homem perdido dentro de sua casa, assim como era na sua casa, no Rio de Janeiro.

Outra cena dessa de conexões imediatas foi justamente em um desses momentos de ausência em que José Costa está com sua mulher (Giovana Antonelli). Lá está o homem na cama com sua esposa e ele os observa: Uma mulher com sua alma e um corpo, de outro, o seu. Foi nesse momento que vi sob um truque rápido da memória Diane Keaton e Woody Allen em Annie Hall (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa) e ela saindo de seu corpo para ilustrar a total insatisfação do corpo e até mesmo o momento e sua identidade. As coisas foram ligando e fui-me admirando.

Não bastasse a efusão de pensamentos que estava tendo o filme é certamente uma grande história cujo enredo é tão grande quanto seus personagens. Em outros dois momentos ainda pude me lembrar de Woody Allen, um momento de “Crimes e Pecados” e outro de “Scoop”, mas o de Annie Hall foi o mais marcante e mais visível.

Leonardo Medeiros, José Costa e Kósta Szose se perdem e se encontram. Fazem de Budapeste uma nova Budapeste e se integram à ela. A alma de volta ao corpo faz ressurgir as palavras do escritor que é e agora ele é capaz de encontrar um novo “eu” dentro de um universo que é completamente alheio ao seu.

Se não somos o bastante,
Se somos parte de um todo
Na luta pela completude
Onde estará o ‘eu’ complementar?
Dentro de si? Ou em outro ‘eu’
Que o fará ‘um’ se você for metade
Que o fará ‘dois’ se vocês forem ‘um mais um’***


Das palavras do autor, presentes do livro de Buarque e no filme do diretor Walter Carvalho (de Abril Despedaçado), posso dizer que se trata de um filme épico, no conceito de sua grandeza e de planos e situações tão lindas e maravilhosas como a chocante cena em que um barco leva pelo Danúbio a estátua esquartejada de Stálin. Que me faz ter um duplo acesso: à estátua de Lênin sendo carregada pelo helicóptero pós-queda do muro de Berlin em “Adeus, Lênin” e a estátua do santo também levado por um helicóptero em “La Dolce Vita” - na cena inicial.


Termino a trama infinita com o leite, não o Leite Derramado, mas aquele que fora sorvido.
“E a mulher amada, de quem eu já sorvera o leite, me deu de beber a água com que havia lavado sua blusa”. ****
*Trecho do livro A Menina Que Roubava Livros, de Markus Suzak. Editora Intrínseca, 2007.
**/*** Trecho complementar escrito por Fernando Gil
**** Trecho de Budapeste, de Chico Buarque.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

+ cinemaníaco

O que vem por aí!


Up! Altas Aventuras - Dia 4 de Setembro.

Uma Prova de Amor - 11 de Setembro


Nove, A Salvação - Dia 09 de Outubro

O Solista - Dia 16 de Outubro

domingo, 23 de agosto de 2009

Memória Musical
por Fernando Gil Paiva

Se abri o espaço no blog para falar de pessoas que eu considero memoráveis, seus aniversários, seus desaniversários, suas conquistas, seus filmes, seus livros, seu legado, criei o hábito de, sem querer, sempre olhar de quem era o grande dia. E posso dizer que é sempre coincidente, uma supresa diária se eu conheço o rosto da foto do dia. Hoje, então, acabou que não será diferente.


Vamos falar de musicais e de como o grande público se encantou com os atores/diretores/dançarinos/bailarinos que lotaram os títulos mais inesquecíveis desde o início do cinema. E o melhor de tudo foi que já naquela época já se era possível ter uma memória do cinema, de como era o cinema dez anos, cinco anos antes da data do filme dada a velocidade com que seus arsenais evoluiam. Alguns filmes contaram as histórias do rádio/som, de como foram feitas as maiores conquistas nos meios midiáticos, de como o mudo se tornou falado e de como tudo aconteceu de uma forma mágica e deslumbrante.

Mudo ao falado. Isso já foi falado. Foi assim que a história de Cantando na Chuva é contada, de um modo cheio de lembranças para nós hoje, que já eram lembranças para eles em 1950. E Gene Kelly, que é quem eu não gostaria de passar em branco, não apenas fez deste um clássico mas muitos, muitos outros como Sinfonia em Paris (este não como diretor) e Olá, Dolly! (este sim como diretor) que ano passado foi tratado como relíquia em Wall-E.


O pequeno robô abandonado na Terra via e revia a cenas de dança e romance.

http://www.youtube.com/watch?v=mVoiJgaDaLQ&feature=related

Antigamente, as histórias e os cenários moviam-se pelas pelas canções e essas davam base e argumento para tudo que precisava existir. Os musicais mudaram. Mas continuam sendo musicais. Alguns de retomada clássica, outros com a releitura do clássico, outros completamente novos e recontextualizados. A arte da música no filme/cinema não é elemento isolado - ela anda lado a lado, seja no personagem que canta, seja no personagem que ouve, seja para aquele que encena e que a música é mais para nós que vemos do que para ele. O fato é que todos são movidos por música. E que se o texto também também pudesse assim ser guiado, assim o seria. Escrito em notas músicais.

E fecho com o Gene Kelly que em 1996 eternizou sua música e sua dança no momento em que selou sua passagem, não sua existência. Gene nasceu hoje, há 97 anos atrás.

http://www.youtube.com/watch?v=nCSUsF_YEe0

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Olá, parceiro!

Hello, partner!

por Fernando Gil Paiva

Foi tudo muito por acaso, mas essa descoberta veio muito bem e em boa hora! O primeiro filme com Peter Sellers que vi, me lembro que nem prestei atenção em quem era porque ele estava ao lado de Woody Allen no filme "O que é que há, Gatinha?", então, naquele momento eu não sabia muito sobre Sellers. Sabia mais sobre Allen.


Mas depois, por meio da coleção 50 clássicos da Veja, eu acabei comprando sem conhecer "Um Convidado Bem Trapalhão" que de um modo único pude ter as boas sensações das comédias de ingenuidade. O indiano Hrundi V. Bakshi, muito bem interpretado por Sellers, trouxe na memória o que Blake Edwards sabia fazer tão bem - boas comédias, assim como fizera na série da "Pantera Cor de Rosa" e no inesquecível "Bonequinha de Luxo", com Audrey Hepburn. Foi tão bom que depois de ter visto 'Um Convidado...' eu quis ver de novo e no fim de semana eu vi novamente e quis também que as pessoas vissem.


Outro dia também por acaso descobri uma produção da HBO chamada "A Vida e Morte de Petter Sellers" com a incrível interpretação de Geoffrey Rush e as participações de Emily Watson, Charlize Theron e Stanley Tucci (interpretanto o imortal Stanley - o Kubrick). Uns seis meses depois achei o dvd do filme e não resisti. No mesmo dia também achei "Muito Além do Jardim" o que foi o último grande filme de Peter Sellers. Na verdade, ele faria O Diabólico Dr. Fu Manchu (1980) que não fez sucesso nem com o público nem com a crítica. Mas esse foi apenas um trabalho isolado perto de seus personagens extremamente excêntricos e diferentes como o capitão Lionel Mandrake, o Presidente Merkin Muffley e o Dr. Fantástico - todos os três personagens em um mesmo filme (de Stabley Kubrick, "O Iluminado" e "Laranja Mecânica") - "Dr. Fantástico ou como aprendi a parar de me preocupar e amar a bomba". Grandes profusões em tão pouco espaço e tempo.



Na produção biográfica de Petter, a excentricidade não fica apenas em seus personagens mas isso de certo modo influenciou diretamente sua vida pessoal, que em muitos momentos da história percebíamos que havia uma grande dificuldade em se separar o Peter de qualquer personagem que fosse, ou talvez houvesse uma grande habilidade do ator em se fixar em seus substratos.


Talvez isso tenha sido negativo em certos momentos, pois tirou Peter do rumo de muitas possibilidades. Coisas que ele nunca perdeu - a intensidade de vida, a intensidade da vida. Assim, ele viveu cada dia, trabalho e família... estáveis ou instáveis... mas viveu. Brigando, amando, explodindo, acalmando e assim por diante. De modo um tanto quando exigente, esse rígido virginiano acreditou em seu potencial e fez com que seu trabalho se tornasse inesquecível e eterno, mesmo que a vida tenha sido curta e ele tenha partido aos 55 anos sob o ápice da exigência e do clímax vital/mortal. Em memória ao Peter e próximo ao seu "aniversário que seria". Peter nasceu em oito de setembro de 1925 e faleceu em 24 de julho de 1980 após uma parada cardíaca.

Peter Sellers ao lado de Sohia Loren, com quem autou e também se apaixonou.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

+ virtual

O texto não tem fim
por Fernandos

Já disse o poeta:

"Navegar é preciso; viver não é preciso".

Fernando Pessoa, já citado aqui, jamais deve ter imaginado que cada uma de suas palavras pudesse hoje, dentro de um contexto cibernético, estar tão mais ampliado do que no momento em que foi concebido. Afinal, cada palavra que um dia foi do papel, é hoje uma palavra somada às infinitas possibilidades desse mesmo termo estar presente em outra frase e fazer parte de outra história.

E não são apenas os hiperlinks que correspondem a essas possibilidades, mas também a todo tipo de material associado que pode instigar o leitor a fazer o texto se multiplicar, sendo reescrito pelo leitor em uma nova ótica livre de qualquer amarra “página após página”; e sim estendendo-se à frente, para trás, para os lados, para cima e para baixo. As palavras não são apenas aquelas e sim, tudo o que ela pode fazer (na subjetividade de qualquer indivíduo) no momento em que é lida.

Se navegar era preciso, e viver não era preciso em algum momento, hoje, ambas são palavras de imprecisão, afinal...

Navegar não é preciso; viver não é preciso.

Cada um é autor de sua própria rota.
Aviso aos navegantes que as rotas nunca se repetem.
Você faz o mapa de acordo com o tesouro que tende a encontrar.
Cada viagem passa a ser do tamanho que tem que ser, do tamanho da instigação do leitor /escritor e não mais as viagens do tamanho das linhas e pela quantidade restrita de caracteres contados em um espaço limitado.

O espaço é infinito, tal qual o poder de expansão de cada letra de cada fonte que é inserida aos bilhões em cada milésimo de segundo dentro da internet em algum lugar que você jamais imaginaria no mundo (aqui, por exemplo).

terça-feira, 11 de agosto de 2009

+ internet + jazz

Pequenas conexões entre pequenos e falsos opostos...

por Fernando Gil Paiva


Se você gosta de Jazz e saxofones provavelmente já ouviu falar em Lester Young...


Se você fosse ouvir novas tendências e novas músicas que originaram de um Lester do passado, aquele que tocava nos anos 1950, talvez você chamaria isso, muito ousadamente de um New Lester. Um novo Lester que era do passado e que está agora no presente.

Contrabalanceando em pontos opostos, mas não tão distantes, temos as NewsLetters, que não vem do novo, mas das notícias, notícias internas de um grupo, empresas ou sistema. As newsletters funcionam como alternativa para que as pessoas interessadas em determinado assunto, empresa, produto para receber com regularidade informações sobre temáticas desejadas. Portanto, se você gosta do Lester Young ou dos novos New Lester, porque não ir em um site gerenciado para música requerir suas Newsletters!? Trocadilhos infames.

Great to know!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

+ perguntas

Você é um iluminado????

por Fernando Gil Paiva


A concepção do termo veio do grande escritor de suspense / terro Stephen King, de Carrie, a Estranha, O Apanhador de Sonhos, À Espera de Um Milagre e O Iluminado... O pequeno Danny que também se chamava Danny no filme era uma daquelas "entidades" especiais que tinham a capacidade mental e psíquica de prever sensações, momentos e de sentir possíveis energias que rondavam ambientes específicos. Fora isso, Danny também tinha um amigo imaginário que por meio de seu dedo indicador demonstrava sua força e presença.

No grande hotel isolado para que Jack Nicholson, o Jack, pudesse escrever seu "All work and no play makes Jack a dull boy" mergulhado na insanidade própria. E também para que Shelley Duvall, uma personagem massacrada e uma massacrada personagem, estivesse suficientemente afetada pelas loucuras do marido e filho.

Muitos dos personagens de King paracem ter tido a habilidade dos iluminados. O poder de modificar suas rotinas e o lugar onde viviam para algo diferente de seu estágio inicial. E quem nunca teve amigos imaginários? Ou tentou tê-los? Se algum amiguinho na sua infância chegou e disse para você que tinha um amigo imaginário e se depois disso você tentou ter um também pode ser que você tenha se submetido a tal processo, mesmo que ele não tenha respondido. Cuidado! Ou não! Talvez isso tenha sido o início para o processo de iluminação induzida... E Stanley Kubrick que o diga, pois sempre teve um trabalho muito árduo para fazer com que seus atores fossem devidamente iluminados pelos personagens para que atingissem o ponto do futuro que ele queria.

O filme O Iluminado foi de agrados oito/oitenta: alguns amam outros odeiam. Sou das máximas dos que amam. Se sou iluminado ou não, deixo para os que me conhecem. E você? É um iluminado?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

B J Ö R K
bjork
B J Ö R K
b j ö r k

por Fernando Gil Paiva



A Björk apareceu pra mim quando eu tinha uns 11 ou 12 anos. Desde então eu cheguei a algumas conclusões sobre seu potencial musical e sobre seu poder de música e de consagrar admiradores. Tudo isso muito por causa de seus sons diferentes, uma instrumentalidade somada à composição e notas de sua voz quase ártica que deixa-nos a impressão da vasta possiblidade musical diante de seus olhos, mente e ouvidos. Música orgânica? Não igual à comida, mas uma música de elementos livres de venenos e diferente em suas essências. E muitas vezes, não tomando as considerações da dualidade "voz e instrumento" podemos também analisá-los de modo separado e ouvir cada um como músicas de grandes harmonias. Eu sempre gostei de ouvir Björk em situações específicas como quando estou escrevendo (como agora) ou quando estou me preparando para tal. Às vezes solo, às vezes som, na mairia das vezes transcedental e com cores. Algo que poucos artistas ousam e inovam como faz a islandesa de que falo. Grandes indicações de sua discografia são 5 Years, Joga, Pagan Poetry, Play Dead, Gloomy Sunday, Pleasure Is All Mine, Possibly Maybe e muitas outras. Vale a pena ouvir essa peça supermoderna da música!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

+ memória cinematográfica

Adeus, Hughes!

por Fernando Gil Paiva

A década de oitenta foi um período de feitos inesquecíveis! Quem cresceu plenamente nela ou apenas em partes, pode-se lembrar que não faltavam coisas boas pra se ver na tv ou no cinema! Os desenhos, filmes minisséries... tudo feito de um modo único que hoje já não se faz mais.


Foi na década de oitenta que o Chaves terminou suas gravações. Foi na década de oitenta que vimos triunfar "A Caverna do Dragão", "A Nossa Turma", "Smurfs", "She-ha", "He-man", "Hong Kong Fu", "Cavalo de Fogo", "Ligeirinho", "Thundercats", "Formiga Atômica" e assim por diante... Desenhos que merecem falas individuais para trazê-los de volta ao presente. Mas muito dessa produção ainda teve o prazer de ser reprisada na década seguinte e as grandes resistentes do tempo ainda passam hoje, invictas!



Também foi na década de oitenta que John Hughes roteirizou e dirigiu a história de "Curtindo a Vida Adoidado", no alucinado dia em que Ferris Bueller mata aula para curtir os prazeres da vida com seu melhor amigo e sua namorada. É de longe um roteiro para os melhores filmes a serem lembrados, não só pela mágica e pela nostalgia dele, mas pela grandeza com que uma obra do cinema consegue avançar pelo tempo sendo, assim, atemporal. O dia de folga é Ferris é o dia de folga para todas as outras crianças e adolescentes que vingaram suas vontades (isso vale para aqueles que não ousaram o que Ferris ousou). O clássico de John Hughes fica imortalizada assim como a própria década de oitenta em sua vasta produção. Imortaliza-se assim também como um de seus colaboradores que parte para o seu "dia de folga".


John Hughes não apenas contribuiu para este que é tão bem acolhido, mas também para os roteiros de Férias Frustradas de Natal, Denis - o Pimentinha, Ninguém Segura esse Bebê, Flubber e do inesquecível Esqueceram de Mim. Esse tipo de filme é o tipo ímã, ou hipnotizador... Nós sabemos que mesmo que tenhamos visto ele milhares de vezes, é como se não conseguíssemos evitar a enésima primeira... ou segunda. É pra ficar pra sempre. Por isso, hoje, no dia em que partiu John Hughes, imagens de lembrança daquilo que tantas coisas boas também nos lembramos da década de ouro! Ouro 80... 80 quilates!


John Hughes era de Michigan, EUA. E nasceu no dia 18 de fevereiro de 1950.

domingo, 2 de agosto de 2009

para lembrar e rir...

Peqenas Memórias II
por Fernando Gil Paiva
Não é de hoje que eu escrevo. Isso tudo começou quando eu tinha seis anos, ou seja, há quase quinze anos atrás. Nesse tempo, minha imaginação já despontava. E nesse fim de semana reli algmas das micro histórias sem pé nem cabeça, ou com cabeça mas sem pé que eu escrevi. Histórias que de um modo ou de outro pareciam terminar assim!
O amor

Era uma vez um menino que se chamava Jeck. Saia todos os dias bem cedinho de casa para ir para escola, um dia Jeck chegou atrasado na escola já era 10:00 da manhã na hora que ele estava indo para escola ele encontrou uma menina que se chamava Luciana. Luciana estava de bicicleta, ela perguntou: - quer carona? ele disse: - sim eu quero. então ela perguntou: - quer namorar comigo? ele disse: - sim.
Lemrando que ao digitar as histórias fiz questão de não alterar pontuação ou palavras (ou a falta delas).
O menino voador

Era uma vez um menino voador ele gostava muito de voar. ele também tinha uma irmã voadora todos os dois gostavam muito de voar. Todos os dias bem cedinho eles saiam de casa as 9:00 horas da manhã eles dois voavam até às 5:00 horas da tarde mas eles dois nunca cansavam de bater as asas.
A terceira delas, mas não a última... Atenção especial para as dualidades do ser da personagem principal. Hahaha.
A gata e o rato

Era uma vez uma gatinha muito muito abandonada esta gatinha se chamava Rita. Rita tinha muito fome, mas Rita só gostava de ratos e de peixes um dia Rita achou um ratinho chamado Fucinho. Rita ia comer o Fucinho mas Rita ficou com dó do pobre ratinho então Rita seguiu viagem. Rita também não estava só a procura de comida estava também a procura de um cão. Rita chegou em Paris e achou o cão que ela sempre procurou. E eles viveram felizes para sempre.

Na próxima vez, quem sabe mais algumas dessas relíquias apareça de novo por aqui!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

ótimas frases de filmes!


hoje: O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON

Diálogo entre Daisy (Cate Blanchet) e Benjamin (Brad Pitt)


Benjamin: Meu nome é Benjamin Button, e eu nasci sob circunstâncias anormais. Enquanto todos estavam envelhecendo, eu estava ficando mais jovem... sozinho.

Daisy: Você ainda vai me amar se eu estiver velha e curvada?

Benjamin: Você ainda vai ME amar se estiver jovem e tiver acne? Quando eu estiver com medo do que há embaixo da cama? Ou quando eu terminar molhando a cama?
***

Benjamin: Sua vida é definida por oportunidades, até mesmo aquelas que você perde.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

17/11/1995 - 27/07/2009

Thor = Trovão = Thunder


Thor é um deus de cabelos vermelhos e barba de baixa estatura, representando a força da natureza (o trovão) na Mitologia nórdica e também na Mitologia germânica, fazendo justamente seu raios com o seu martelo Mjolnir. Ele é o filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra). Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr.

Ele era grande para um deus, extremamente fraco por isso dependia de seu cinto meijingard para ter força e um comilão (podendo comer uma vaca em uma única refeição). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir (que lançava raios de luz) com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo branco e o cinturão Megingjard que dobrava sua força. Sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve a filha Thrud, e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni e Modi. Os antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifon.

Thor lutando contra a serpente Jormungard, filha de Loki.Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir.

No Ragnarok, a tarefa de Thor era matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morreu na batalha. Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday ou seja "Thor's day" (quinta-feira, em inglês).

“Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”. Ernest Hemingway

sexta-feira, 24 de julho de 2009

já saiu!

o trailer de Alice!

por Fernando Gil Paiva



Tim Burton continua segue com a produção de seu mais novo projeto cinematográfico - Alice no País das Maravilhas, que não é um remake do filme original de 1951, mas sim uma releitura a partir de certa idade da personagem principal. Enquanto isso, o primeiro teaser trailer já está disponível para os fãs que acompanham com ansiosidade mais este trabalho do diretor e também dos atores envolvidos.

http://www.youtube.com/watch?v=1VHRz1S_kYI

Na trama participam Johnny Depp como o Chapeleiro Maluco, Helena Bonham Carter como a Rainha de Copas, Anne Hathaway como a Rainha Branca, Mia Wasikowska como Alice, entre outros. O filme chega aos cinemais no dia 05 de março de 2010.