sexta-feira, 31 de julho de 2009

ótimas frases de filmes!


hoje: O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON

Diálogo entre Daisy (Cate Blanchet) e Benjamin (Brad Pitt)


Benjamin: Meu nome é Benjamin Button, e eu nasci sob circunstâncias anormais. Enquanto todos estavam envelhecendo, eu estava ficando mais jovem... sozinho.

Daisy: Você ainda vai me amar se eu estiver velha e curvada?

Benjamin: Você ainda vai ME amar se estiver jovem e tiver acne? Quando eu estiver com medo do que há embaixo da cama? Ou quando eu terminar molhando a cama?
***

Benjamin: Sua vida é definida por oportunidades, até mesmo aquelas que você perde.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

17/11/1995 - 27/07/2009

Thor = Trovão = Thunder


Thor é um deus de cabelos vermelhos e barba de baixa estatura, representando a força da natureza (o trovão) na Mitologia nórdica e também na Mitologia germânica, fazendo justamente seu raios com o seu martelo Mjolnir. Ele é o filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra). Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr.

Ele era grande para um deus, extremamente fraco por isso dependia de seu cinto meijingard para ter força e um comilão (podendo comer uma vaca em uma única refeição). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir (que lançava raios de luz) com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo branco e o cinturão Megingjard que dobrava sua força. Sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve a filha Thrud, e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni e Modi. Os antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifon.

Thor lutando contra a serpente Jormungard, filha de Loki.Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir.

No Ragnarok, a tarefa de Thor era matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morreu na batalha. Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday ou seja "Thor's day" (quinta-feira, em inglês).

“Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”. Ernest Hemingway

sexta-feira, 24 de julho de 2009

já saiu!

o trailer de Alice!

por Fernando Gil Paiva



Tim Burton continua segue com a produção de seu mais novo projeto cinematográfico - Alice no País das Maravilhas, que não é um remake do filme original de 1951, mas sim uma releitura a partir de certa idade da personagem principal. Enquanto isso, o primeiro teaser trailer já está disponível para os fãs que acompanham com ansiosidade mais este trabalho do diretor e também dos atores envolvidos.

http://www.youtube.com/watch?v=1VHRz1S_kYI

Na trama participam Johnny Depp como o Chapeleiro Maluco, Helena Bonham Carter como a Rainha de Copas, Anne Hathaway como a Rainha Branca, Mia Wasikowska como Alice, entre outros. O filme chega aos cinemais no dia 05 de março de 2010.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Novidade em duplicidade

Para felicidade geral dos fãs [1]

Chega em DVD o último grande sucesso do diretor Woody Allen - Vicky Cristina Barcelona com o quarteto Javier Bardem, Rebecca Hall, Penélope Cruz e Scarlett Johansson! Um ótimo filme para se somar à extensa obra deste grande diretor!


Veja as imagens para relembrar o filme!



Para felicidade geral dos fãs [2]


Nota tirada da seção: UOL Cinema
Sérgio Sá Leitão, presidente da RioFilme, distribuidora e coprodutora estatal, afirmou que o nova-iorquino Woody Allen (Vicky Cristina Barcelona) deve rodar no Rio de Janeiro.

“Allen vai dirigir um longa-metragem no Rio em 2011”, afirmou Sá Leitão ao site G1. Detalhes a respeito das negociações e da trama ainda não podem ser revelados. A produção deve seguir o mesmo modelo empregado em Vicky Cristina Barcelona
.

Após cinco anos filmando em Londres (Macht Point – Ponto Final, Scoop e O Sonho de Cassandra) e na Espanha (Vicky Cristina Barcelona), Allen voltou a rodar em Nova York com Tudo Pode Dar Certo, que chega aos cinemas brasileiros em novembro, distribuído pela Califórnia Filmes.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

such a great moment!

A FOTO


por Fernando Gil Paiva

Há umas duas semanas atrás, num sábado, saindo de mais um dia de trabalho, me surpreendendo com uma mensagem que chega no meu celular vinda de muito longe. Eram poucas as palavras, mas o que estava sendo dito me fez ficar feliz por um sonho realizado.
A Pris! disse que naquele dia havia chegado em Londres, parte do roteiro de uma viagem que ainda está fazendo, e que por poucos minutos não perde a oportunidade dessa foto! O Woody Allen estava já saindo de Chinatown quando ela conseguiu chegar até ele por alguns minutos.

O Woody Allen é uma pessoa que vive em um universo muito distante, num realidade distante, mesmo que todos nós apaixonados sintamos como se o conhecêssemos um pouquinho. Essa foto é uma relíquia! E o Woody Allen, como sempre, muito bem!

domingo, 19 de julho de 2009

notas de produção

ON / OFF

por Fernando Gil Paiva

Um homem e sua vida
ligados e desligados
seres que caminham no mecânico
se perdem no crônico
e se libertam no dinâmico

Um homem e sua prisão
aqueles que são e os que não são
seres que caminham no singular
se perdem na segurança
e se libertam no plural
Tudo pode parecer muito cômodo
para uma repetida sociedade
mas não é o homem errante?
ele está aqui, está ligado e desligado
ele está lá, está desligado e ligado
a ordem é mérito de pouca questão

maiores são os resultados
os diagnósticos, e os elementos modificadores
o homem perde aquilo que o prende
ele é o mesmo, mas agora está diferente

*Foto de Laís Costa

quinta-feira, 16 de julho de 2009

sessão de cinema

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

por Fernando Gil Paiva

Hoje fui assistir ao novo "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" e a primeira sensação que tive, antes mesmo do filme começar, é que as pessoas cresceram. Sim! Pois eu estava esperando que as sessões estivessem cheias de crianças e pré-adolescentes se é que posso dizer assim, mas foi bem diferente e tinha um público mais amadurecido que o imaginado.

Os livros mesmo já vão completar dez anos desde que foram escritos e "Harry Potter e a Pedra Filosofal" é de 2001, ou seja, oito anos atrás, ou seja (de novo), que eu tinha 13 anos e eu me lembro de ir ao cinema na minha cidade natal em Goias e toda aquele excitação. Assim como lembro-me do primeiro vislumbre que tive da capa dos três primeiros livros que comprei juntos depois de trabalhar um mês fazendo alguns serviços e depois em uma promoção das boas consegui tê-los por 50 reais! E novos! Tudo valeu muito a pena e, como todos os leitores, cada dia que eu acordava e ia para a escola, não via a hora de chegar em casa, almoçar e retomar a leitura.

E quanto aos tempos de espera, e quanta a imaginação e a ânsia, curiosidade e ousadia de fazer hipóteses sobre o que poderia ter acontecido. Ler cada livro não foi apenas ficar admirado com as história, mas como também escrevo, percebo como o processo criativo se dá por vias muito complexas e por mais que se tenha personagens prontos na mente, histórias e enredos que se desenrolam naturalmente, o bem lidar com as palavras é o ato final da peça máxima de teatro, se assim fosse comparado. Por isso, dou o mérito à escritora por ter conseguido dispor em palavras o que ela vislumbrou numa viagem de trem que fazia. E também agradecer pelo editor que um dia acreditou que aquele material poderia "vingar". Falo isso, pois a própria J. K. Rowling mencionou em livros, entrevistas e documentários que não teve um sim de primeira, nem de segunda, nem de terceira...
O filme de hoje, "O Enigma do Príncipe" foi bom assim como aquele sabor nostálgico de rever Harry Potter no cinema. A ainda presente sensação de não se ver passar 153 minutos, isso quando filmes muito menores conseguem nos entendiar tão fortemente a ponto de o relógio do nosso pulso ser mais interessante. Esse mais novo episódio trazido para o cinema segue a narração de ambiente de penumbra que o livro trás, das grandes mudanças que se está por ver, e que estão por vir. Tudo isso balanceado com o clima dos romances, das pequenas piadinhas do professor Horácio que de um modo interessante conseguiu tirar risadas e dar conforto a quem assistia. Mesmo sabendo que algo de muito ruim estava prestes a acontecer. Para concluir, foi bom ter visto Harry Potter de novo no cinema, o que também me fez lembrar de vezes anteriores que tenha ido num mesmo grau de ansiedade.

Para os que ainda não puderam ver, bom filme!
E para os que ainda não leram, que leiam.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

+ música!

La loba Shakira!

por Fernando Gil Paiva
Era 2005 quando Shakira lançou Fijación Oral Vol. 1 e Oral Fixation Vol. 2.
Agora, em 2009, Shakira está de volta com o álbum "Loba / She Wolf" e que lançou seu primeiro single no dia 13 de Julho, segunda feira que são homônimos ao título do álbum. Assim como fez nos dois lançamentos anteriores, Shakira deverá lançar álbums em inglês e em espanhol.

Letra do single (versão em espanhol)

Shakira - Loba (She Wolf)


Sigilosa al pasar
Sigilosa al pasar
Esa loba es especial
Mirala, caminar caminar

Quién no ha querido a una diosa licántropa
En el ardor de una noche romantica
Mis aullidos son el llamado
Yo quiero un lobo domesticado

Por fin he encontrado un remedio infalible que borre del todo la culpa
No pienso quedarme a tu lado mirando la tele y oyendo disculpas
la vida me ha dado un hambre voráz y tu apenas me das caramelos
Me voy con mis piernas y mi juventúd por ahí aunque te maten los celos

Una loba en el armario
Tiene ganas de salir
Deja que se coma el barrio
Antes de irte a dormir

Tengo tacones de aguja magnetica
Para dejar a la manada frenetica
La luna llena como una fruta
No da consejos ni los escucha

Llevo conmigo un radar especial para localizar solteros
Si acaso me meto en aprietos tambien llevo el número de los bomberos
ni tipos muy lindos ni divos ni niños ricos yo se lo que quiero
pasarla muy bien y portarme muy mal en los brazos de algún caballero

Una loba en el armario
Tiene ganas de salir
Deja que se coma el barrio
Antes de irte a dormir

Cuando son casi la una la loba en celo saluda a la luna
Duda si andar por la calle o entrar en un bar a probar fortuna
Ya está sentada en su mesa y pone la mira en su proxima presa
Pobre del desprevenido que no se esperaba una de esas

Sigilosa al pasar
Sigilosa al pasar
Esa loba es especial
Mirala caminar, caminar

Deja que se coma el barrio
Antes de irte a dormir

LOBA

ESPAÑOL
http://www.youtube.com/watch?v=LqLVnVQSmLA

SHE WOLF

ENGLISH
http://www.youtube.com/watch?v=8OxUidp-SIc&NR=1

terça-feira, 14 de julho de 2009

tudo começou com sonhos eróticos de uma noite de verão...

... acabou terminando com Maridos e Esposas.

por Fernando Gil Paiva


Quando penso em Mia Farrow sempre associo seu rosto ao da menina meiga que ou passará pelas maiores catástofres e tem que enfrentar isso como sina ou a moça boa que é delicada que move grandes feitos para salvá-la de um caos maior. Geralmente foi assim, principalmente nos filmes do Woody Allen com o qual ela teve uma parceria de longa data.

A primeira vez em que estiveram juntos foi em Sonhos Eróticos de Uma Noite de Verão. A partir dai seriam mais doze filmes praticamente em sequência, tirando um ou outro trabalho que Mia realizou entremeios. E sou capaz de arriscar que até hoje nunca tinha visto uma Mia como tal.


Desses treze filmes com a soma [Allen (plus) Farrow] tive a oportunidade de ver dez deles até então. E posso dizer que nunca havia visto a Mia assim, tão diferente! Broadway Danny Rose foi um presente para uma de suas melhores atuações. A história mergulhada em um enredo de comédia, mal entendidos, máfia italiana, e muita música e agitação italiana! "Agita!".

Em Broadway Danny Rose pode-se ver um clássico AlleniaNNNo com uma Mia majestosa, com pompa e pose de madame que é simplesmente admirável ao ponto de vista de levantar a grande questão: essa é mesmo a Mia? Meu deus! Então isso só me fez querer saber mais de Mia Farrow e de como ela conseguiu crescer e despontar em seus papéis mesmo sendo o alvo da fragilidade dos seres e suas relações - algo que ela desempenhou tão bem.
Portanto, não é possível que da vasta cinegrafia de Woody Allen eu selecione as melhores de Mia, mas sim trago os treze para que possam ser visto conforme a permissão do tempo e da disponibilidade, mas com a certeza das surpresas e das grandes flexibilidades de uma pequena notável!

Os treze filmes, do primeiro ao último projeto juntos (até então):

1982 - Sonhos Eróticos de Uma Noite de Verão
1983 - Zelig
1984 - Broadway Danny Rose
1985 - A Rosa Púrpura do Cairo
1986 - Hannah e Suas Irmãs
1987 - A Era do Rádio
1987 - Setembro
1988 - A Outra
1989 - Contos de Nova York
1989 - Crimes e Pecados
1990 - Simplesmente Alice
1992 - Neblinas e Sombras
1992 - Maridos e Esposas

segunda-feira, 13 de julho de 2009

e o parabéns é para...

... Lília Cabral!

por Fernando Gil Paiva

Minha mania de dar os parabéns aqui no blog começou com a Meryl Streep, dia 22 de junho.
Hoje, dia 13 de julho, tá na hora de mais alguns parabéns para uma atriz que não me faltam razões para dizer coisas boas. Sempre me lembro de Lília Cabral de um jeito muito afável. Quando a memória remete a algo bom, mesmo que tenham existido aqueles personagens não tão bons. Mas mesmo assim, o que vale é o talento! E esse ela tem muito e de sobra. Parabéns, Lília Cabral!

Entre os filmes que a atriz já participou estão:
2009 - Divã
2001 - A Partilha
1998 - Como Ser Solteiro

Novelas:
2008 - A Favorita
2006 - Páginas da Vida
2004 - Começar de Novo
2003 - Chocolate com Pimenta
2002 - Sabor da Paixão
2000 - Laços de Família

sexta-feira, 10 de julho de 2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O show de Betty e o show de Truman

por Fernando Gil Paiva

Enquanto Truman Burbank (Jim Carrey) nasceu e foi manipulado para acreditar numa falsa verdade de um reality show de TV, Betty Sizemore (Renée Zellweger) acreditava que uma novela e seus atores, incluindo seu amor, o Dr. David Ravell, eram pura realidade.

Em ambos os filmes (produzidos no ano 2000), pode-se observar o compartilhamento de um mesmo ideal. Acreditar naquilo que está fora dos limites do real. Tanto Truman quanto Betty vivem imersos em um mundo que os pertence, mas que só os pertence porque ou querem que ele pertença (no caso de Truman); ou ela quer pertencer (no caso de Betty).

Sobre o Show de Truman, esse é um filme para se ver e admirar como o público pode se deixar envolver por um programa televisivo e não menos ser manipulado por regras e padrões. Nesse exemplo, o programa acompanhou toda a vida de Truman, desde o seu nascimento e as pessoas o assistiam com a proximidade de um parente que estava ali todos os dias dentro de sua casa. Entretanto, quando Truman começa a ser alertado sobre aquilo que o envolve, tudo passa a se tornar evidente e ele precisa descobrir de fato quem ele é. Qual é a sua identidade.
Para a Enfermeira Betty, que é igualmente admirável, Renée Zellweger consegue fantasticamente nos fazer envolver pelo carisma da ingenuidade. Betty acredita piamente naquilo que assiste em sua novela e que aqueles personagens estarão ligados à sua vida. É por isso que ela sai de sua cidade à procura de seu verdadeiro amor, sem jamais imaginar em todas as consequencias de um mundo que existe apenas na fantasia.

Deixo, portanto, a indicação desses dois trabalhos exemplares que mostram que entre a realidade e a ficção pode existir uma linha mais tênue do que se pode imaginar.

O show de Truman (The Truman Show) recebeu 3 indicações ao Oscar: Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Ed Harris) e Melhor Roteiro Original. A Enfermeira Betty (The Nurse Betty) ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Comédia/Musical (Renée Zellweger).

terça-feira, 7 de julho de 2009

Charles Chaplin (1889 - 1977)

Smile

by Charles Chaplin


Smile, though your heart is aching

Smile, even though it’s breaking

When there are clouds in the sky

you’ll get by

If you smile through your fear and sorrow

Smile and maybe tomorrow

You’ll see the sun come shining through

for you
Light up your face with gladness

Hide every trace of sadness

Although a tear may be ever so near

That’s the time you must keep on trying

Smile what’s the use of crying

You’ll find that life is still worthwhile

If you’ll just

Smile


Vídeo de Tempos Modernos, a origem dos sorrisos...
http://www.youtube.com/watch?v=iu-rLA4POkI

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Así lo fue cuando...

... a ellas se les pareció que la comida las salvaría.

Por Fernando Gil Paiva

Ha sido divulgado el primer trailer de la ya mencionada “Julie y Julia” con las inolvidables actuaciones de Amy Adams y Meryl Streep. La película cuenta las historias de dos mujeres que están unidas por la comida. Julia Child es una jefa de cocina americana que empezó a vivir en Francia y que sirvió como inspiración a Julie, que crió un blog para poner los resultados de las recetas de la jefa consagrada.

El acento que Meryl pone en su personaje y el modo como la película de Nora Ephron es conducida muestra, en poco más que dos minutos de trailer, lo que va a ser una verdadera sensación del agua en la boca. Sino que no hablamos todavía del gran talento de Amy que crece y crece siguiendo lo que ha hecho su compañera de equipo. Julie & Julia tiene el estreno previsto para el fin del mes de Agosto. “Basado en dos historias reales”.


Sigue el trailer: http://www.youtube.com/watch?v=-iTzj-GPdN0

Continue fascinado...

... pela amplificação de talentos

por Fernando Gil Paiva

Foi divulgado o trailer do já mencionado Julie & Julia com as marcantes atuações de Amy Adams e Meryl Streep. O film conta as histórias dessas duas mulheres que estão unidas pela comida. Julia Child, chef de cozinha americana que vivia na França inspira Julie a colocar em seu blog o resultado das receitas de Julia que eram preparadas por Julie por meio do livro de receitas da chef consagrda.

O sotaque que Meryl Streep coloca na personagem e o modo como o filme de Nora Ephron é conduzido mostra, nesses pouco mais que dois minutos de trailer, o que será uma verdadeira sensação de água na boca. Sem contar a crescente Amy que segue os passos nobres de sua companheira de set. Julie & Julia tem previsão de estréia para o fim de agosto. "Baseado em duas histórias verdadeiras".
Abaixo, link para o trailer do filme:

How essencial tragic and comic can be...

... in a natural Allen's piece of great art!


by Fernando Gil Paiva


In 2004, Woody Allen presented the movie "Melinda and Melinda", a good part of his cinebiography. Both Melindas were part of two stories that can be told under different point of views. One of them is the tragic Melinda (Radha Mitchell), that focus her life on her problems and always creates obstacles for apparently simple stuff. So, she turns the easy into the hard. The second Melinda (also Radha), but in another context of supporting actors, represents the other side of the story - the happy and disconnected one. She is the natural and existing antagonic side. The difference is that also in front of troubles, this Melinda tries to organize her life believing in the positive side. Therefore, the well-structured and eloquent Allen's screenplay puts in the same story, other two stories that go into a maze that goes and comes back with his essencial and basic characters: either too comics, or too tragics.

Radha Mitchell

domingo, 5 de julho de 2009

bom filme!

Melinda e Melinda

por Fernando Gil Paiva


Em 2004, Woody Allen lançou o filme "Melinda e Melinda", uma boa indicação de sua cinegrafia. As Melindas fazem parte de duas histórias que podem ser contadas sob pontos de vista diferentes. Uma delas é a Melinda (Radha Mitchell) trágica, que foca sua vida em seus problemas e que sempre cria obstáculos para coisas aparentemente simples, ou seja, torna o simples complexo. Já a segunda Melinda (também interpretada por Radha Mitchell), porém em um outro contexto de coadjuvantes é o lado alegre e desconsertado da história. Ela é o ponto oposto da primeira. A diferença é que também diante de problemas ou situações adversas, essa Melinda tenta organizar sua vida acreditando no lado positivo. Assim, o enredo muito bem montado e eloquente de Woody Allen coloca uma mesma história em duas histórias que vão se abrindo em mais e mais histórias, mas que trata aquilo que as pessoas são em seu essencial básico: ou muito cômicas, ou muito trágicas.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Todo começo tem um fim.

A palavra do autor



Os últimos três dias foram um mesmo tiro para duas oportunidades.

Mostrar uma cultura milenar que ao mesmo tempo que é forte e onipotente, também pode ser sensível e ausente para com alguns. Michel Foucault, é claro, nunca esteve na Índia, nunca foi atrás de seu amigo Atul ou nunca conheceu Amrutbhai, mas também não significa que nenhum deles exista. As formas contemplativas e os novos olhares que se dão são apenas reflexões sob o ponto de vista daqueles que tiveram material e fundamentação suficiente e plausível para justificar certas formações sociais e condições do humano.

O texto do viajante Foucault na Índia foi escrito em Fevereiro de 2008, mas ainda achei que pudesse ser mostrado sem prejuízo.

Obrigado,

Fernando Gil Paiva

O fim da viagem

Sob os meus olhos, com os dele, numa viagem que nunca existiu, mas que existe


por Fernando Gil Paiva

Depois do gigantesco choque com o tamanho da favela e o número de pessoas vivendo de modo subumano. Assim, o viajante do passado, em tempos presentes, segue em busca das velhas repostas, sem, necessariamente, responder às novas perguntas.
3º Dia
Apertei novamente o botão do gravador, voltei a fita e comecei a ouvir novamente, pela sétima vez. Suas palavras soaram como um sujeito sem muita resistência, alguém cuja salvação própria tardaria a vir.
- Amrutbhai, o que você estava fazendo em Varanasi? Foi por causa do Ganga?
- Dependendo do modo como você ver, pode até ser que sim. Já fazia uma semana que eu estava lá, mas quando cheguei não estava sozinho. Minha família havia conseguido um pequeno espaço num velho caminhão, ele nos levaria escondidos na carroceria.
- E eles ficaram lá?
- Ficaram. Você deve saber muito bem das coisas que acontecem e imaginar o modo como acontecem. Quanto mais baixa a casta, mais você é deixado de lado, tanto por aqueles que também são de outras castas inferiores. Há sempre alguém querendo evitar que nos aproximemos de um determinado lugar ou que façamos algo... Tudo que meus pais e meus dois irmãos queriam era ir à Varanasi banhar-se nas águas sagradas do rio, tentar trazer um pouco mais de felicidade para nossas vidas sofridas.
- Amrutbhai... Eu sinto...
- Não sinta. Se isso está nos acontecendo é fato que seja a melhor coisa. Não posso tentar mudar o modo como as pessoas se tratam e se relacionam. Você é o único homem não membro da minha família que converso em toda minha vida. Seu aceno de aceitação serviu para me mostrar que eu devo continuar, mesmo que com isso eu tenha que passar por mais alguns sofrimentos.
- Tudo dará certo, meu amigo. Não lembra da primeira coisa boa que já nos ocorreu no dia de hoje? Você agora terá um trabalho, tem um lugar para dormir.
- Isso é verdade. Em dois dias poderei começar. Produzirei o máximo que puder, aprenderei quanto mais me for permitido e tentarei mudar alguma coisa... É o mínimo que posso fazer. Como você disse, também tenho onde dormir, já que nos intervalos dos turnos poderei dormir lá mesmo. A fábrica de roupas não pára nunca.
A conversa cessou. Quase dois minutos depois é que ele voltou a dizer algo.
- Você já ouviu falar que os intocáveis são cruelmente maltratados?
- Já. Mas você não precisa falar disso se não quiser.
- Estávamos todos dormindo na escadaria que dá para o rio. Alguém, com uma faca, se achou no direito de fazer o que fez. Eu corri, de tão covarde que sou. Depois, como não tinha dinheiro para o crematório e também nem podia mais ficar na cidade, joguei-os no rio, com as mesmas faces de quando dormiam. Já está tarde, você já pode ir deitar se quiser.
- Você tem certeza de que não quer entrar?
- Sim.
- Ao aceitar o discurso que as castas impõem e não reagir frente ao seu poder, nada disso irá mudar. O poder é constituído por relações de forças, e onde há força há resistência por parte dos sujeitados, no seu caso, aos dogmas religiosos. Não pense que...
- Todo esse mundo aí fora também nos consome. Devo também resistir a ele? Acho que agora vou dormir.
E essa foi a última palavra que disse antes do final da gravação. Ele ajeitou-se com o mesmo pedaço de papelão mole e fechou os olhos. Aí sim, quando entrei, fiquei com um sentimento estranho dentro de mim. Uma coisa que, ao meu saber, era incompreendido.
Saber, saber... Quais as técnicas[1] que existem para nós mesmos?
Logo depois, a marcante imagem do dia: duas mulheres e sua refeição comprada – os restos de galinha de um restaurante. Fechei os olhos, dormi, mas sem esquecê-las.
4º Dia
Minhas palavras para este quarto dia são poucas. Objetivamente, por causa de uma dupla perda; subjetivamente, esse mesmo sentimento é mais abrangente. É estranho que nessa ocasião tenha me lembrado da máquina de Bentham[2]... Mas também fica evidente que essas ações que se desencadearam têm uma história muito remota e um poder muito grande sobre as pessoas. Mas nada disso também pode ser justificado pelos preceitos religiosos, já que aquele que mata é incapaz de compreender qual o sentido da vida.
Sendo assim, digo que nossa sociedade não é de espetáculos, mas de vigilância[3]. É possível que eu me permita considerar o ato de hoje como um espetáculo de barbárie, justo para fazer com que imagens fiquem mais acessíveis.
Retomando:
1- Acordei cedo, tomei o café e comprei pães e cereais na própria hospedaria, para poder dar para Amrutbhai;
2- Percebi um último homem que ainda estava de pé, na entrada do lugar;
3- Segui para o hospital de Dharavi, que fica na rua 60 Pés;
4- Tive uma lembrança, em seguida uma visão: “É provavelmente a mais bem estruturada favela de Mumbai” – Essa era a cidade de Amrutbhai. Estruturada para atender sua população. Aqui tem escolas, hospital, distrito de polícia e tudo que, para sua vida, era necessário. (A sua visão);
5- A imagem que não vai sair. Seu corpo quase todo queimado, não mais o medo no olhar e uma vida encerrada por um ato de linchamento contra um jovem que só quis ajudar;
6- A carta que trouxe do hospital e que estava consigo... Intacta.

Desculpe, meu amigo, por não termos tido nossa última palavra. Você contribuiu para que meus filhos conseguissem um trabalho e logo estarão em uma faculdade, algo que tanto gostaria. Minha vida está por findar. São duas as palavras, na verdade... Muito obrigado.
Seu amigo, Atul.
1978.
7- Algo que eu nunca saberei. A procedência desta carta que me faz desabar.
Em alguns minutos, sairei caminhando pela mesma calçada que ele dormia. Ficarei esperando o primeiro ônibus de volta e olharei uma última vez para os últimos lugares que ele olhou.

Epílogo

Todos em algum momento são um pouco Índia no modo de viver, as pessoas têm uma vida hierarquizada, sentimentos que geram atos violentos, culturas inabaláveis...
Elementos do real podem ser aplicados para formar uma situação, um evento irreal, a hiper-realidade, mas mesmo estando nesse outro plano, algumas coisas ainda escapam de nossas mãos. Com isso, finalizo essa pequena grande viagem. E, no fim, as palavras vieram até mim de modo não-imaginado e não foram minhas, mas sim do meu receptor objetivado.

Volto ao meu tempo, acabou-se o simulacro.

Diário de viagem de: Michel Foucault[4]

[1]Para este exemplo, pode-se observar a quarta classificação que aparece no texto “As técnicas de si” e que estão relacionadas à construção do saber: “as técnicas de si, que permitem aos indivíduos efetuarem, sozinhos ou com a ajuda de outros, um certo número de operações sobre seus corpos e suas almas, seus pensamentos, suas condutas, seus modos de ser”.

[2]O dispositivo panóptico, descrito por Michel Foucault em Vigiar e Punir, constitui uma ‘máquina’, idealizada por Bentham no século XVIII, cuja arquitetura é formada por uma torre central e uma construção circular periférica. Nesta se encontram indivíduos a serem vigiados – prisioneiros, loucos, escolares, trabalhadores, isolados em células, formando “uma coleção de individualidades separadas” – enquanto naquela se encontram os vigias. As salas da construção periférica são determinadas por janelas externas (por onde entra a luz) e por janelas internas (frente à torre central). E é justamente essa a eficiência do dispositivo panóptico: “ver sem ser visto”; à torre é possível ver tudo o que acontece no prédio externo, ao passo que este nem sabe se é, ou não, vigiado. “A visibilidade é uma armadilha”.
As conseqüências são imediatas: separados pelas paredes – cada um em sua célula – os indivíduos são analisados individualmente. Já a possibilidade de serem vigiados a todo instante incita um sentimento de auto-regulamentação. Ou seja, o indivíduo constrói (ou assimila) uma série de condutas que permanecem dentro de um limite aceitável – o bom senso não é transgredido. Nas palavras do autor, o dispositivo induz “um estado consciente e permanente de visibilidade que assegura o funcionamento automático do poder”, com um objetivo inicial, base representativa do panoptismo: disciplinar.

[3] Frase de Michel Foucault, em Vigiar e Punir.

[4] Em junho de 1984, em função de complicações provocadas pela AIDS, Michel Foucault tem septicemia, o que o leva à morte por supuração cerebral.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Diário de uma viagem hiper-real (II)

A Índia e Foucault


por Fernando Gil Paiva

Na sequência, continua a história do Navegante pela "Índia dos seus olhos sob os meus". Ele chega à Mumbai e lá começa a descobrir as relações existentes entre as pessoas. Ele também chega à Dharavi, a favela de mais de um milhão de pessoas. A história continua em seu segundo dia:

2º Dia

Como confirmadas as minhas expectativas, desci em Mumbai com olhos evidentes de espanto – tanto para o lado bom como mal. A cidade muito se desenvolveu na parte rica e as favelas se agigantaram loucamente. E, com isso, o abismo entre esses dois mundos só fez aumentar as favelas que, no caso, se distanciam da vida altamente gerada pelo capital e por ele controlada.
Mas o que ocorre aqui é que o capital não é o único obstáculo, bem como o rígido sistema de castas, que mesmo com “os olhos do governo tapados” com proibições, continua a vigorar para mais de 80% da população. Trata-se dessa rígida hierarquização com base nos preceitos hinduístas, que nasceu a partir de uma lenda, na qual os principais grupos emergiram de um ser primordial[1].
Estava na metade do dia e ainda não havia parado de caminhar desde que chegara. Deixei o mesmo caderno sob o braço, arrumei a mochila nas costas e sentei em uma cadeira numa loja de móveis. Foi quando percebi que poderia estar sendo seguido. Ali estava um homem simples, um jovem, que percebi que poderia tê-lo visto ainda na cidade anterior. Seu olhar punitivo entregava-se diante da minha dúvida em querer saber o porquê do ato.
Então, acenei com a cabeça dando-lhe o consentimento para a aproximação e logo depois ele estava à minha frente, com o braço esticado segurando uma fotografia. A mesma que estivera dentro do meu caderno. Entregou-me e já ia saindo quando acenei para que não partisse. Estando eu sozinho e diante de uma oportunidade de ter alguém que conhecesse o lugar para me ajudar a chegar ao meu contato, descobri que era possível nos comunicarmos com o inglês que sabíamos.
Amrutbhai contou-me que já não deveria haver tal endereço que eu procurava. Nas últimas décadas, milhares de famílias haviam se aglomerado neste terreno que um dia fora um pântano e agora, Dharavi, a grande favela que muito havia mudado e que abriga mais de um milhão de pessoas, todas vivendo amontoadas neste cerco de 2,5 quilômetros quadrados numa região altamente valorizada, pois, por incrível que, até aos olhos, pareça, não fica na periferia e sim quase no centro da capital financeira da Índia. É provavelmente a mais bem estruturada favela de Mumbai, ele me disse, mas talvez eu não diga o mesmo, pois a imagem que ainda está fixa na minha memória é a do caos, da sujeira, das casas construídas irregularmente e das vielas encharcadas por um rastro líquido de esgoto e chuva que caíra desde o entardecer e prossegue...
Depois que andei umas duas horas, vim para esta hospedaria que fica a apenas alguns minutos de lá. Amrutbhai negou quando lhe ofereci uma das camas do meu quarto. Ele está agora lá fora, de cócoras, encostado na parede protegendo-se inutilmente da água com um frouxo pedaço de papelão. Somos todos constituídos de saberes, mas apesar de possuirmos um saber comum com outro indivíduo, nunca teremos uma mesma visão.

O saber que lhe foi passado diz que seu lugar não é aqui dentro, que deve estar onde foi predestinado para tanto. E tento não pensar, com um sentimento de culpa, o fato de eu estar aqui e ele lá, mas também sei que nada o faria mudar, pois casta não se pode esconder.

Tanto é verdade que quem nasce como dhobi, por exemplo, se ocupará pelo resto de sua vida manuseando peças com sangue e dejetos humanos; ou aqueles destinados a passar os dias limpando fossas alheias sem qualquer proteção; ou os cremadores de corpos; ou os curtidores de couro e não me esquecendo dos caçadores de ratos. Sinto-me bloqueado para continuar essa angustiante enumeração.

Olho para um lado e vejo a noite tão clara como o dia, com milhares de luzes amareladas e vermelhas que vêm dos grandes prédios, das largas avenidas, dos luminosos, os carros e a vida contínua; e quando volto para Dharavi, lá está ela, silenciosa e escura, a cidade das sombras que dorme e tenta sobreviver em plena agitação do capitalismo. Vejo num campo imaginário, mas real para meus olhares, uma porção de setas que afluem para todos os lados indicando, cada uma delas, onde o maior poder se instaura com relação a outro. Por último, vejo uma seta diferente, acredito ser ela a seta do sagrado, da ordem religiosa desse povo, exercendo sua força e impondo condutas inalteráveis... É tanta força, que o discurso parece imutável.

Planos para o dia de amanhã: muitos. Espero saber um pouco mais de Amrutbhai, conhecer mais lugares e ver mais rostos diferentes em Dharavi. Quero ajudar esse jovem tão cheio de mistério e medo e também encontrar meu amigo do passado...


[1] “Da boca vêm os brâmanes – sacerdotes e mestres. Dos braços, os xátrias – governantes e soldados. Das coxas, os vaixás – mercadores e negociantes – e, dos pés, os sudras – trabalhadores braçais. Cada grupo, por sua vez, abrange centenas de castas e subcastas hereditárias, cada qual com hierarquia própria. Um quinto grupo consiste nas pessoas que são achuta, ou intocáveis. Não vieram do ser primordial. Eles são os excluídos – pessoas demasiado impuras para classificar-se como seres dignos” (O’NEIL, Tom. “Intocáveis”. National Geographic, Junho 2003.)