quarta-feira, 8 de abril de 2009

MUSAS Parte II
Keaton, Farrow, Wiest, Huston, Johansson…


por Fernando Gil Paiva
Acompanhar os filmes de Woody Allen na década de oitenta era o mesmo que acompanhar o crescimento da carreira da já conhecida Mia Farrow que atuara em O Bebê de Rosemary (1968 – do diretor Roman Polanski) e em John & Mary – ao lado de Dustin Hoffman (1969. Filme de Peter Yates).

O primeiro que eu tive a chance de ver foi Zelig, que na época eu vi várias e várias vezes para fazer uma análise de Foucault. Depois disso, foram quase todos – uns 90% deles – e durou até que eles estivessem juntos ou até que se separassem. (a Mia e o Woody, que fizeram 13 filmes juntos).

Diane Wiest, Barbara Hershey e Mia Farrow em Hannah e Suas Irmãs

E isso aconteceu antes que ele diminuísse seus trabalhos com sua primeira inspiração que era a grande Diane Keaton, com quem atuou em oito filmes e conseguiu suas maiores aquisições em questão de reconhecimento, principalmente com Annie Hall (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa) e Manhattan em um dos picos da sua carreira.

Woody Allen e Diane Keaton em Annie Hall

Na década de oitenta, ainda surgiram musas paralelas à Farrow, como as máximas Diane Wiest (Em A Era do Rádio, Hannah e suas Irmãs, Setembro, Tiros Sobre a Broadway e a Rosa Púrpura do Cairo) e Anjelica Huston (Crimes & Pecados e Um Misterioso Assassinato em Manhattan) que trabalharam com Woody mais de uma vez.


Anjelica Huston - a Dolores Paley de Crimes e Pecados

Depois de um bom tempo, trabalhando sempre com novos atores, experimentando atuações diferentes e únicas como a de Barbara Hershey em Hannah; Samantha Morton e sua personagem muda em Poucas e Boas; a irreverente Mira Sorvino em Poderosa Afrodite; Christina Ricci em Igual a Tudo na Vida e assim por diante... Pequenas notáveis. Grandes notáveis!

Tudo isso para que ele chegasse nela, a inspiração que foi sua grande obra de arte – a sedutora Scarlett Johansson que fez o já clássico Match Point, Scoop – O Grande Furo e por último Vicky Cristina Barcelona ao lado de Penélope Cruz... (Pausa para respirar).

Evidentemente, um elenco que fez diferenças para os grandes papéis e diálogos únicos que Woody escrevia com seu talento ímpar. Com certeza ele sabia que nenhuma delas era como dirigir no escuro, em cada uma de suas Musas estavam guardadas suas potências de atuação e naturalidade.

Scarlett Johansson e Jonthan Rhys Meyers

2 comentários:

  1. Fernando está no caminho certo...trilhar esse monstro do cinema é sem dúvida jogar semente em solo fértil! Woody x Fernando Paiva ! em BREVE NOS CINEMAS rsrsr

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  2. eu não gosto do Woody ¬¬

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